segunda-feira, 7 de abril de 2008

Impacto da poluição no homem


Vivemos em uma sociedade de movimentação contínua. Circulamos muito e se formos analisar por que fazemos isso chegaremos a uma conclusão simples: nos movimentamos demais porque o transporte é barato. Vivemos uma ilusão de fartura em transportes que está nos levando a um colapso de recursos naturais. A paisagem urbana contemporânea é marcada pelas vias de circulação. Em áreas urbanas, as vias de circulação ocupam tanto espaço quanto as de habitação. Infelizmente, ainda há pessoas que vêem em viadutos e em grandes avenidas uma marca de progresso, mas a consciência ecológica nos levará a uma revisão de nossos hábitos de transporte. Reduzir é a solução preferencial. A solução de impacto ambiental zero é não ir. Por isso, tente resolver seus problemas por telefone, pela Internet ou por vídeo-conferência. Se não for possível reduzir, devemos racionalizar o transporte com iniciativas como resolver vários compromissos em um único deslocamento ou levar mais pessoas no mesmo veículo. Nessa mesma linha, devemos optar pela forma de transporte com menos impacto.
Aqui, vamos tentar estabelecer uma escala de impacto para o transporte pessoal. Observe a tabela e se quiser saber como os meios de transporte foram classificados, veja na sequência os critérios a dotados.
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Brasil – Um grupo de pesquisadores ligados a instituições científicas do Brasil, México e Chile, financiado pelo Hesita Efectues Instituto (HEI), está desenvolvendo um projecto de pesquisa sobre os efeitos da poluição do ar na saúde, em grandes centros urbanos da América Latina. Denominado “Estudo de Saúde e Contaminação do Ar na América Latina” (ESCALA na sigla em espanhol), o projecto é o primeiro do género que reúne países latino-americanos.O objectivo é avaliar mais profundamente os efeitos, a curto prazo, da poluição do ar na morte prematura de pessoas nas cidades do México, Montares e Touca (México), São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre (Brasil), e Santiago, Te muco e Trancaria (Chile). O ESCALA analisará também o impacto da poluição do ar nos grupos mais vulneráveis da população como as crianças, jovens, pessoas idosas e carentesNo Brasil, o projecto vem sendo coordenado pelo Prof. Dr. Nelson Gouveia, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Além da FMUSP, integram o projecto pesquisador da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Nesta quinta-feira, dia 6 de Setembro, Gouveia participa na Cidade do México de uma colectiva de imprensa para divulgar o projecto de pesquisa, que teve início há um ano e meio. A colectiva acontece durante a 19ª Conferência da Sociedade Internacional de Epidemiologia Ambiental (ISEE 2007), que teve início nesta quarta-feira, dia 5, e vai até o dia 9 de Setembro, na capital mexicana.O evento é promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), uma das mais importantes instituições de ensino superior dedicada à formação e investigação em saúde pública da América LatinaráDiversos estudos científicos comprovam a relação da poluição atmosférica com a redução da expectativa de vida. No ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um documento contendo as Directrizes de Qualidade do Ar, no qual foram anunciados os novos padrões mundiais de qualidade do ar e as metas recomendadas para a redução dos riscos à saúde.Participaram da elaboração do documento 80 especialistas no assunto, de várias partes do mundo, entre eles o Prof. Dr. Nelson Gouveia e o Prof. Dr. Paulo Sal diva, ambos da Faculdade de Medicina da USP. As metas requerem níveis bem mais baixos de poluição do que aqueles observados actualmente na maioria das cidades da América Latina e CaribeAs Directrizes da OMS preconizam níveis de PM10 (material articulado) abaixo de 20 g/m3 para evitar efeitos danosos à saúde, mas muitos países latino-americanos ainda têm padrões de qualidade do ar em torno de 50 g/m3. A OMS estima que reduzir os níveis de PM10 de 50 g/m3 para 20 g/m3 poderia reduzir as mortes nas cidades poluídas em até 9% ao ano. As novas Directrizes também baixaram substancialmente os limites recomendados de ozónio e de dióxido de enxofreDe acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a poluição do ar em áreas urbanas que excedem esses níveis recomendados provocam mais de 750 mil mortes prematuras por ano, em todo o mundo, e mais da metade destas mortes acontece em populações de países em desenvolvimento.
Uma vez que quando comparados com os manuais de ciências, os manuais de geografia são
Mais dedicados ao uso de recursos, era esperado encontrar um maior número de
Imagens referentes à gestão humana nestes manuais de geografia do que nos de ciências. Na
Verdade é surpreendente que as imagens nos livros de geografia em relação aos dois itens
“Gestão do ambiente” e “impacto humano negativo” aparecem escassamente quando
Comparadas com os manuais de ciências.
Este aspecto parece-nos contraditório dado que a educação em geografia, tendo uma
Importância primordial em Educação Ambiental, deverá promover a consciencialização dos
Alunos acerca do impacto do seu comportamento, fornecendo-lhes informação científica e
Técnica, e ajudando-os a desenvolver competências na tomada de decisões relativamente ao
Ambiente (Alberto, 2002).
È também interessante constatar que as imagens de cariz mais forte no que toca a este tema
São acerca de problemas de resíduos deixados a céu aberto (Fig.3) ou despejados nos rios, ou
Ainda imagens que retratam o fumo dos carros a ser libertado para a atmosfera. Tais imagens
Podem ser encontradas em todos os manuais Portugueses analisados, como se estes fossem os
Únicos problemas de poluição.

A União Europeia pretende garantir a biodiversidade pela conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens no território dos Estados-Membros. Para o efeito, é criada uma rede ecológica de áreas especiais protegidas, denominada «Natura 2000». As demais actividades previstas em domínios como o controlo e a vigilância, a reintroduzição de espécies indígenas, a introdução de espécies não indígenas e a investigação e educação contribuem para dar coerência à rede.

A degradação contínua dos habitats naturais e as ameaças que pesam sobre algumas espécies constituem uma preocupação primordial na política ambiental da União europeia (UE). A presente directiva, designada Directiva "Habitats", visa contribuir para a manutenção da biodiversidade nos Estados-Membros, definindo um quadro comum para a conservação das plantas e dos animais selvagens e dos habitats de interesse comunitário.
A directiva cria uma rede ecológica europeia denominada "Natura 2000", constituída por "zonas especiais de conservação" que os Estados-Membros designam em conformidade com o disposto na directiva, assim como por zonas de protecção especial instauradas por força da Directiva 79/409/CEE relativa à conservação das aves selvagens.
Os anexos I (tipos de habitats naturais de interesse comunitário) e II (espécies animais e vegetais de interesse comunitário) da directiva fornecem indicações quanto aos tipos de habitats e de espécies cuja conservação exige a designação de zonas especiais de conservação. Alguns deles são definidos como tipos de habitats ou espécies "prioritários" (em perigo de extinção). O anexo IV enumera as espécies animais e vegetais que necessitam protecção particularmente estrita.
A designação das zonas especiais de conservação é feita em três etapas. Segundo os critérios estabelecidos nos anexos, cada Estado-Membro elabora uma lista de sítios que abriguem habitats naturais e espécies animais e vegetais selvagens. Com base nessas listas nacionais e em concertação com cada Estado-Membro, a Comissão aprova uma lista dos sítios de importância comunitária para cada uma das sete regiões bio geográficas da UE (alpina, atlântica, boreal, continental, macarrónica, mediterrânica e canónica). No prazo máximo de seis anos após a selecção de um sítio como sítio de importância comunitária, o Estado-Membro em causa designa esse sítio como zona especial de conservação.
Caso a Comissão entenda que foi omitido de uma lista nacional um sítio com um tipo de habitat natural ou uma espécie prioritários, a directiva prevê o lançamento de um processo de concertação entre o Estado-Membro em causa e a Comissão. Se concertação não produzir resultado satisfatório, a Comissão pode propor ao Conselho seleccionar o sítio como sítio de importância comunitária.
Nas zonas especiais de conservação, os Estados-Membros tomam todas as medidas necessárias para garantir a conservação dos habitats e evitar a sua deterioração. A directiva prevê a possibilidade de um co-financiamento das medidas de conservação pela Comunidade.
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Ideias Verdes para o Controle da Poluição em Nações em Desenvolvimento
Entrevista com David Wheel, principal economista da Equipe de Infra-Estrutura e Meio Ambiente do Grupo de Pesquisa para o Desenvolvimento do Banco Mundial

O controle da poluição industrial vem ganhando cada vez mais urgência em todo o mundo nas últimas décadas. Em resposta, todas as cidades e países vêm desenvolvendo suas próprias ideias sobre como "tornar-se verdes". Por seis anos, economistas, engenheiros ambientais e analistas políticos do Banco Mundial examinaram ideias inovadoras que surgiram em diversas nações em desenvolvimento. Wheel foi o principal autor de um relatório de conclusões intitulado "Greenwich Industria: nem Roles for Comuniques, Marretas, ADN Governante", publicado em Novembro de 1999. Wheel foi entrevistado por Marlene Portei.
Pergunta: Qual é o significado dos problemas ambientais urbanos à medida que ocorrem em contextos nacionais maiores nos países do mundo em desenvolvimento que você examina nesse relatório? Wheel: Acho que você pode afirmar que a abrangência é nacional, pois certamente discorremos sobre experiências nacionais, mas a verdade é que todos os casos importantes de contaminação ambiental local são urbanos. Você necessita ter uma certa concentração de actividades industriais ou outras para alcançar um nível de contaminação ambiental que seja realmente sério para as pessoas ou para os ecossistemas. Assim, se você examinar histórias de contaminação em larga escala de rios ou oceanos, existirão efluentes aquáticos provenientes de grandes concentrações populacionais ou industrias.





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