segunda-feira, 28 de abril de 2008

Impacto da poluição no homem





Vivemos numa sociedade de movimentação contínua. Circulamos muito e se formos analisar por que fazemos isso chegaremos a uma conclusão simples: movimentamo-nos demais porque o transporte é barato. Vivemos uma ilusão de fartura em transportes que nos está a conduzir para um colapso de recursos naturais. A paisagem urbana contemporânea é marcada pelas vias de circulação. Em áreas urbanas, as vias de circulação ocupam tanto espaço quanto as de habitação. Infelizmente, ainda há pessoas que vêem em viadutos e em grandes avenidas uma marca de progresso, mas a consciência ecológica levar-nos-á a uma revisão de nossos hábitos de transporte. Reduzir é a solução preferencial. A solução de impacto ambiental zero é não ir. Por isso, tente resolver seus problemas por telefone, pela Internet ou por vídeo-conferência. Se não for possível reduzir, devemos racionalizar o transporte com iniciativas como resolver vários compromissos num único deslocamento ou levar mais pessoas no mesmo veículo. Nessa mesma linha, devemos optar pela forma de transporte com menos impacto.

Brasil – Um grupo de pesquisadores ligados a instituições científicas do Brasil, México e Chile, financiado pelo Hesita Efectues Instituto (HEI), está a desenvolver um projecto de pesquisa sobre os efeitos da poluição do ar na saúde, em grandes centros urbanos da América Latina. Denominado “Estudo de Saúde e Contaminação do Ar na América Latina” (ESCALA na sigla em espanhol), o projecto é o primeiro do género que reúne países latino-americanos.

O objectivo é avaliar mais profundamente os efeitos, a curto prazo, da poluição do ar na morte prematura de pessoas nas cidades do México, Montares e Touca (México), São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre (Brasil), e Santiago, Te muco e Trancaria (Chile). O ESCALA analisará também o impacto da poluição do ar nos grupos mais vulneráveis da população como as crianças, jovens, pessoas idosas e carentes.No Brasil, o projecto vem sendo coordenado pelo Prof. Dr. Nelson Gouveia, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Além da FMUSP, integram o projecto pesquisador da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
Diversos estudos científicos comprovam a relação da poluição atmosférica com a redução da expectativa de vida. No ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um documento contendo as Directrizes de Qualidade do Ar, no qual foram anunciados os novos padrões mundiais de qualidade do ar e as metas recomendadas para a redução dos riscos à saúde.
Participaram da elaboração do documento 80 especialistas no assunto, de várias partes do mundo, entre eles o Prof. Dr. Nelson Gouveia e o Prof. Dr. Paulo Sal diva, ambos da Faculdade de Medicina da USP. As metas requerem níveis bem mais baixos de poluição do que aqueles observados actualmente na maioria das cidades da América Latina e Caribe.
As Directrizes da OMS preconizam níveis de PM10 (material articulado) abaixo de 20 g/m3 para evitar efeitos danosos à saúde, mas muitos países latino-americanos ainda têm padrões de qualidade do ar em torno de 50 g/m3. A OMS estima que reduzir os níveis de PM10 de 50 g/m3 para 20 g/m3 poderia reduzir as mortes nas cidades poluídas em até 9% ao ano. As novas Directrizes também baixaram substancialmente os limites recomendados de ozónio e de dióxido de enxofre.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a poluição do ar em áreas urbanas que excedem esses níveis recomendados provocam mais de 750 mil mortes prematuras por ano, em todo o mundo, e mais da metade destas mortes acontece em populações de países em desenvolvimento.
Uma vez que quando comparados com os manuais de ciências, os manuais de geografia são mais dedicados ao uso de recursos ,era esperado encontrar um maior número de imagens referentes à gestão humana nestes manuais de geografia do que nos de ciências. Na
verdade é surpreendente que as imagens nos livros de geografia em relação aos dois itens: “Gestão do ambiente” e “impacto humano negativo” aparecem escassamente quando comparadas com os manuais de ciências.
Este aspecto parece-nos contraditório dado que a educação em geografia, tendo uma importância primordial em Educação Ambiental, deverá promover a consciencialização dos alunos acerca do impacto do seu comportamento, fornecendo-lhes informação científica e técnica, e ajudando-os a desenvolver competências na tomada de decisões relativamente ao ambiente (Alberto, 2002).
È também interessante constatar que as imagens de cariz mais forte no que toca a este tema são acerca de problemas de resíduos deixados a céu aberto (Fig.3) ou despejados nos rios, ou ainda imagens que retratam o fumo dos carros a ser libertado para a atmosfera. Tais imagens
podem ser encontradas em todos os manuais Portugueses analisados, como se estes fossem os únicos problemas de poluição.

A União Europeia pretende garantir a biodiversidade pela conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens no território dos Estados-Membros. Para o efeito, é criada uma rede ecológica de áreas especiais protegidas, denominada «Natura 2000». As demais actividades previstas em domínios como o controlo e a vigilância, a reintroduzição de espécies indígenas, a introdução de espécies não indígenas e a investigação e educação contribuem para dar coerência à rede.

A degradação contínua dos habitats naturais e as ameaças que pesam sobre algumas espécies constituem uma preocupação primordial na política ambiental da União europeia (UE). A presente directiva, designada Directiva "Habitats", visa contribuir para a manutenção da biodiversidade nos Estados-Membros, definindo um quadro comum para a conservação das plantas e dos animais selvagens e dos habitats de interesse comunitário.
A directiva cria uma rede ecológica europeia denominada "Natura 2000", constituída por "zonas especiais de conservação" que os Estados-Membros designam em conformidade com o disposto na directiva, assim como por zonas de protecção especial instauradas por força da
Directiva 79/409/CEE
relativa à conservação das aves selvagens.
Os anexos I (tipos de habitats naturais de interesse comunitário) e II (espécies animais e vegetais de interesse comunitário) da directiva fornecem indicações quanto aos tipos de habitats e de espécies cuja conservação exige a designação de zonas especiais de conservação. Alguns deles são definidos como tipos de habitats ou espécies "prioritários" (em perigo de extinção). O anexo IV enumera as espécies animais e vegetais que necessitam protecção particularmente estrita.
A designação das zonas especiais de conservação é feita em três etapas. Segundo os critérios estabelecidos nos anexos, cada Estado-Membro elabora uma lista de sítios que abriguem habitats naturais e espécies animais e vegetais selvagens. Com base nessas listas nacionais e em concertação com cada Estado-Membro, a Comissão aprova uma lista dos sítios de importância comunitária para cada uma das sete regiões bio geográficas da UE (alpina, atlântica, boreal, continental, macarrónica, mediterrânica e canónica). No prazo máximo de seis anos após a selecção de um sítio como sítio de importância comunitária, o Estado-Membro em causa designa esse sítio como zona especial de conservação.
Caso a Comissão entenda que foi omitido de uma lista nacional um sítio com um tipo de habitat natural ou uma espécie prioritários, a directiva prevê o lançamento de um processo de concertação entre o Estado-Membro em causa e a Comissão. Se concertação não produzir resultado satisfatório, a Comissão pode propor ao Conselho seleccionar o sítio como sítio de importância comunitária.
Nas zonas especiais de conservação, os Estados-Membros tomam todas as medidas necessárias para garantir a conservação dos habitats e evitar a sua deterioração. A directiva prevê a possibilidade de um co-financiamento das medidas de conservação pela Comunidade.

Ideias Verdes para o Controle da Poluição em Nações em Desenvolvimento
Entrevista com David Wheel, principal economista da Equipe de Infra-Estrutura e Meio Ambiente do Grupo de Pesquisa para o Desenvolvimento do Banco Mundial

O controle da poluição industrial vem ganhando cada vez mais urgência em todo o mundo nas últimas décadas. Em resposta, todas as cidades e países vêm desenvolvendo suas próprias ideias sobre como "tornar-se verdes". Por seis anos, economistas, engenheiros ambientais e analistas políticos do Banco Mundial examinaram ideias inovadoras que surgiram em diversas nações em desenvolvimento. Wheel foi o principal autor de um relatório de conclusões intitulado "Greenwich Industria: nem Roles for Comuniques, Marretas, ADN Governante", publicado em Novembro de 1999. Wheel foi entrevistado por Marlene Portei.

Pergunta: Qual é o significado dos problemas ambientais urbanos à medida que ocorrem em contextos nacionais maiores nos países do mundo em desenvolvimento que você examina nesse relatório?
Wheel: Acho que você pode afirmar que a abrangência é nacional, pois certamente discorremos sobre experiências nacionais, mas a verdade é que todos os casos importantes de contaminação ambiental local são urbanos. Você necessita ter uma certa concentração de actividades industriais ou outras para alcançar um nível de contaminação ambiental que seja realmente sério para as pessoas ou para os ecossistemas. Assim, se você examinar histórias de contaminação em larga escala de rios ou oceanos, existirão efluentes aquáticos provenientes de grandes concentrações populacionais ou industriais.






http://www.youtube.com/watch?v=cKC-mL5FS3I

Impacto da poluição no homem




Vivemos numa sociedade de movimentação contínua. Circulamos muito e se formos analisar por que fazemos isso chegaremos a uma conclusão simples: movimentamo-nos demais porque o transporte é barato. Vivemos uma ilusão de fartura em transportes que nos está a conduzir para um colapso de recursos naturais. A paisagem urbana contemporânea é marcada pelas vias de circulação. Em áreas urbanas, as vias de circulação ocupam tanto espaço quanto as de habitação. Infelizmente, ainda há pessoas que vêem em viadutos e em grandes avenidas uma marca de progresso, mas a consciência ecológica levar-nos-á a uma revisão de nossos hábitos de transporte. Reduzir é a solução preferencial. A solução de impacto ambiental zero é não ir. Por isso, tente resolver seus problemas por telefone, pela Internet ou por vídeo-conferência. Se não for possível reduzir, devemos racionalizar o transporte com iniciativas como resolver vários compromissos num único deslocamento ou levar mais pessoas no mesmo veículo. Nessa mesma linha, devemos optar pela forma de transporte com menos impacto.

Brasil – Um grupo de pesquisadores ligados a instituições científicas do Brasil, México e Chile, financiado pelo Hesita Efectues Instituto (HEI), está a desenvolver um projecto de pesquisa sobre os efeitos da poluição do ar na saúde, em grandes centros urbanos da América Latina. Denominado “Estudo de Saúde e Contaminação do Ar na América Latina” (ESCALA na sigla em espanhol), o projecto é o primeiro do género que reúne países latino-americanos.

O objectivo é avaliar mais profundamente os efeitos, a curto prazo, da poluição do ar na morte prematura de pessoas nas cidades do México, Montares e Touca (México), São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre (Brasil), e Santiago, Te muco e Trancaria (Chile). O ESCALA analisará também o impacto da poluição do ar nos grupos mais vulneráveis da população como as crianças, jovens, pessoas idosas e carentes.No Brasil, o projecto vem sendo coordenado pelo Prof. Dr. Nelson Gouveia, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Além da FMUSP, integram o projecto pesquisador da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
Diversos estudos científicos comprovam a relação da poluição atmosférica com a redução da expectativa de vida. No ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um documento contendo as Directrizes de Qualidade do Ar, no qual foram anunciados os novos padrões mundiais de qualidade do ar e as metas recomendadas para a redução dos riscos à saúde.
Participaram da elaboração do documento 80 especialistas no assunto, de várias partes do mundo, entre eles o Prof. Dr. Nelson Gouveia e o Prof. Dr. Paulo Sal diva, ambos da Faculdade de Medicina da USP. As metas requerem níveis bem mais baixos de poluição do que aqueles observados actualmente na maioria das cidades da América Latina e Caribe.
As Directrizes da OMS preconizam níveis de PM10 (material articulado) abaixo de 20 g/m3 para evitar efeitos danosos à saúde, mas muitos países latino-americanos ainda têm padrões de qualidade do ar em torno de 50 g/m3. A OMS estima que reduzir os níveis de PM10 de 50 g/m3 para 20 g/m3 poderia reduzir as mortes nas cidades poluídas em até 9% ao ano. As novas Directrizes também baixaram substancialmente os limites recomendados de ozónio e de dióxido de enxofre.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a poluição do ar em áreas urbanas que excedem esses níveis recomendados provocam mais de 750 mil mortes prematuras por ano, em todo o mundo, e mais da metade destas mortes acontece em populações de países em desenvolvimento.
Uma vez que quando comparados com os manuais de ciências, os manuais de geografia são mais dedicados ao uso de recursos ,era esperado encontrar um maior número de imagens referentes à gestão humana nestes manuais de geografia do que nos de ciências. Na
verdade é surpreendente que as imagens nos livros de geografia em relação aos dois itens: “Gestão do ambiente” e “impacto humano negativo” aparecem escassamente quando comparadas com os manuais de ciências.
Este aspecto parece-nos contraditório dado que a educação em geografia, tendo uma importância primordial em Educação Ambiental, deverá promover a consciencialização dos alunos acerca do impacto do seu comportamento, fornecendo-lhes informação científica e técnica, e ajudando-os a desenvolver competências na tomada de decisões relativamente ao ambiente (Alberto, 2002).
È também interessante constatar que as imagens de cariz mais forte no que toca a este tema são acerca de problemas de resíduos deixados a céu aberto (Fig.3) ou despejados nos rios, ou ainda imagens que retratam o fumo dos carros a ser libertado para a atmosfera. Tais imagens
podem ser encontradas em todos os manuais Portugueses analisados, como se estes fossem os únicos problemas de poluição.

A União Europeia pretende garantir a biodiversidade pela conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens no território dos Estados-Membros. Para o efeito, é criada uma rede ecológica de áreas especiais protegidas, denominada «Natura 2000». As demais actividades previstas em domínios como o controlo e a vigilância, a reintroduzição de espécies indígenas, a introdução de espécies não indígenas e a investigação e educação contribuem para dar coerência à rede.

A degradação contínua dos habitats naturais e as ameaças que pesam sobre algumas espécies constituem uma preocupação primordial na política ambiental da União europeia (UE). A presente directiva, designada Directiva "Habitats", visa contribuir para a manutenção da biodiversidade nos Estados-Membros, definindo um quadro comum para a conservação das plantas e dos animais selvagens e dos habitats de interesse comunitário.
A directiva cria uma rede ecológica europeia denominada "Natura 2000", constituída por "zonas especiais de conservação" que os Estados-Membros designam em conformidade com o disposto na directiva, assim como por zonas de protecção especial instauradas por força da
Directiva 79/409/CEE
relativa à conservação das aves selvagens.
Os anexos I (tipos de habitats naturais de interesse comunitário) e II (espécies animais e vegetais de interesse comunitário) da directiva fornecem indicações quanto aos tipos de habitats e de espécies cuja conservação exige a designação de zonas especiais de conservação. Alguns deles são definidos como tipos de habitats ou espécies "prioritários" (em perigo de extinção). O anexo IV enumera as espécies animais e vegetais que necessitam protecção particularmente estrita.
A designação das zonas especiais de conservação é feita em três etapas. Segundo os critérios estabelecidos nos anexos, cada Estado-Membro elabora uma lista de sítios que abriguem habitats naturais e espécies animais e vegetais selvagens. Com base nessas listas nacionais e em concertação com cada Estado-Membro, a Comissão aprova uma lista dos sítios de importância comunitária para cada uma das sete regiões bio geográficas da UE (alpina, atlântica, boreal, continental, macarrónica, mediterrânica e canónica). No prazo máximo de seis anos após a selecção de um sítio como sítio de importância comunitária, o Estado-Membro em causa designa esse sítio como zona especial de conservação.
Caso a Comissão entenda que foi omitido de uma lista nacional um sítio com um tipo de habitat natural ou uma espécie prioritários, a directiva prevê o lançamento de um processo de concertação entre o Estado-Membro em causa e a Comissão. Se concertação não produzir resultado satisfatório, a Comissão pode propor ao Conselho seleccionar o sítio como sítio de importância comunitária.
Nas zonas especiais de conservação, os Estados-Membros tomam todas as medidas necessárias para garantir a conservação dos habitats e evitar a sua deterioração. A directiva prevê a possibilidade de um co-financiamento das medidas de conservação pela Comunidade.

Ideias Verdes para o Controle da Poluição em Nações em Desenvolvimento
Entrevista com David Wheel, principal economista da Equipe de Infra-Estrutura e Meio Ambiente do Grupo de Pesquisa para o Desenvolvimento do Banco Mundial

O controle da poluição industrial vem ganhando cada vez mais urgência em todo o mundo nas últimas décadas. Em resposta, todas as cidades e países vêm desenvolvendo suas próprias ideias sobre como "tornar-se verdes". Por seis anos, economistas, engenheiros ambientais e analistas políticos do Banco Mundial examinaram ideias inovadoras que surgiram em diversas nações em desenvolvimento. Wheel foi o principal autor de um relatório de conclusões intitulado "Greenwich Industria: nem Roles for Comuniques, Marretas, ADN Governante", publicado em Novembro de 1999. Wheel foi entrevistado por Marlene Portei.

Pergunta: Qual é o significado dos problemas ambientais urbanos à medida que ocorrem em contextos nacionais maiores nos países do mundo em desenvolvimento que você examina nesse relatório?
Wheel: Acho que você pode afirmar que a abrangência é nacional, pois certamente discorremos sobre experiências nacionais, mas a verdade é que todos os casos importantes de contaminação ambiental local são urbanos. Você necessita ter uma certa concentração de actividades industriais ou outras para alcançar um nível de contaminação ambiental que seja realmente sério para as pessoas ou para os ecossistemas. Assim, se você examinar histórias de contaminação em larga escala de rios ou oceanos, existirão efluentes aquáticos provenientes de grandes concentrações populacionais ou industriais.

segunda-feira, 14 de abril de 2008


Impactos Ambientais da Amazónia


Os impactos ambientais causados pela desflorestação são diversos: a emissão de gases de efeito estufa é a principal causa dos impactos de actividades humanas no sistema de clima assim como o uso de combustíveis fóseis nos países desenvolvidos. Estima-se que a desflorestação já seja responsável por 10% a 35% das emissões globais anuais, com algumas estimativas ainda mais altas.
A principal fonte global de emissões pela desflorestação proveniente das florestas tropicais.
A desflorestação tropical está ocorrendo a taxas crescentes e os países que mais desmatam são: Brasil, Indonésia, Sudão, Zâmbia, México, República Democrática de Congo, e Myanmar, que já perderam mais de 71 milhões de hectares de florestas entre 1990 e 2000. Cada um destes países perdeu uma média anual de pelo menos 500.000 há de florestas.
O Brasil (com desflorestação anual média de 2,3 milhões de ha) e Indonésia (com desflorestação anual média de 1,3 milhões de há) lideram a lista de destruição florestal.
A desflorestação tropical e a degradação das florestas são a principal causa de perda de biodiversidade no planeta e estão contribuindo para uma extinção em massa de espécies, em um índice 100 a 1.000 maior do que o que poderia ser considerado normal no tempo evolutivo.
Estima-se que as mudanças climáticas, que são uma das consequências da desflorestação, possam afectar os ecossistemas e as espécies de diversas maneiras e, por esta razão, já são consideradas uma ameaça adicional à biodiversidade.
As florestas tropicais podem ser muito susceptíveis aos efeitos das mudanças climáticas. Serviços ambientais fundamentais nos ecossistemas florestais tropicais estão em risco devido às mudanças climáticas, tal como a manutenção do ciclo das águas e o balanço de carbono na atmosfera. Isto representa uma enorme ameaça adicional à biodiversidade das florestas tropicais.
Alterar a dinâmica dos ecossistemas florestais tropicais pode afectar o balanço de carbono da Terra, alterar os ciclos de água e energia e, portanto, afectar o clima.
O interesse entre a desflorestação e as mudanças climáticas pode levar as florestas tropicais a entrarem num ciclo vicioso extremamente perigoso, em que, por um lado, a desflorestação representa uma fonte importante de emissões de gases de efeito estufa e, por outro, as mudanças climáticas aumentam a vulnerabilidade das florestas tropicais aos incêndios florestais e ao desmatamento, e aceleram a conversão de florestas em ecossistemas muito mais secos e mais pobres em espécies, resultando em enormes emissões ao longo do processo.
Mas não são apenas o clima e a biodiversidade que são afectados pelo desmatamento.
Milhões de pessoas que vivem e dependem das florestas também são dramaticamente ameaçadas.
A desflorestação em regiões em desenvolvimento como a Amazónia, está frequentemente associada à violência e ameaças contra os povos indígenas e comunidades locais e tradicionais, que são expulsas de suas terras.
O trabalho escravo ou degradante também está ligado normalmente à destruição de florestas em diversos países.
A desflorestação é, portanto, um enorme problema, com sérios impactos sobre o clima, a biodiversidade e as pessoas.
São necessárias acções urgentes para combater esse mal. Para ajudar a prevenir as mudanças climáticas perigosas é absolutamente necessário que se estabeleçam medidas eficientes contra a desflorestação tropical.
Isto será importante não apenas para o clima do planeta, mas também para a manutenção da biodiversidade e para o sustento e a segurança de milhões de pessoas que dependem destas florestas.
Reduzir, Reutilizar e Reciclar !!!


Todos nós poluimos! Uso este espaço para chamar a atenção para os problemas do ambiente. Todos nós temos responsabilidades no que toca ao ambiente!EU POLUO!(mas, pretendo poluir menos!


Quais o principais cuidados a ter na separação de resíduos em casa:


Preservação da Floresta


A floresta comporta uma série de riscos que estão associados à indefinição do local de trabalho, onde o trabalhador florestal tem de enfrentar uma diversidade de situações que terá de resolver de forma rápida, autónoma e coerente. Os empregadores devem assumir a responsabilidade sobre a segurança e saúde no trabalho da empresa, com vista a reduzir os possíveis acidentes que aí possam suceder, implementando uma cultura de segurança. A floresta em Portugal ocupa, actualmente, cerca de 38 por cento do território nacional, ou seja, 3.350 mil hectares. Cerca de 87 por cento desta floresta pertence a proprietários privados, 10 por cento são baldios e os restantes 3 por cento são área do Estado. Pode-se acrescentar que a área florestal nacional tem condições para aumentar, se tivermos em conta os 2.300 mil hectares de áreas incultas, improdutivas ou de terras agrícolas de fraca capacidade de uso. No entanto, a pequena e dispersa propriedade continuará a dificultar a eficiente gestão florestal, onde se incluem as questões relacionadas com a prevenção de riscos profissionais. Para além da redução da população activa na agricultura e florestas, uma das preocupações deste sector é a disponibilidade de mão-de-obra qualificada. Como consequência, a mecanização é um imperativo de continuidade da actividade. Daí a necessidade de desenvolver novas máquinas ou adaptar o tractor agrícola para o trabalho florestal, aumentando a segurança do operador e a vida útil daquele equipamento, organizando ainda a formação profissional adequada dos seus operadores.
Para mas imformaçoes consulte o seguinte site: http://www.freewebs.com/daniehugopresevacaodafloresta/index.htm
Dani e Hugo

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Desaparecimento de espécies vegetais

Excesso de azoto nos solos leva ao desaparecimento de espécies vegetais

:: 2008-02-06
Desaparecimento gradual de espécies vegetais é um risco
Uma acumulação, mesmo fraca, de depósitos de azoto na vegetação e nos solos tem como resultado o desaparecimento gradual de espécies vegetais, alerta um estudo hoje divulgado pela revista Nature. A concentração actual desses depósitos, devida à utilização de fertilizantes azotados na agricultura e à queima de combustíveis fósseis, chega a ser sete vezes superior à que existia antes da revolução industrial, segundo investigadores norte-americanos.
No Leste e no Centro dos Estados Unidos, a concentração de azoto passou de 1 a 3 quilogramas (kg) por hectare (ha) e por ano para 7 kg/ha/ano, enquanto na Europa Central chega a atingir 17 kg/ha/ano e em partes da Holanda a 100 kg/ha/ano. Os cientistas prevêem que o ritmo de crescimento da deposição de azoto nos solos em países asiáticos e latino-americanos em desenvolvimento venha a alcançar o dos países ricos dentro de 50 anos. Em síntese, o estudo - realizado por Christopher Clark e David Tilman, da Universidade de Minnesota (EUA) - conclui que a deposição de azoto nos ecossistemas diminui o número de espécies vegetais e modifica o funcionamento e a composição dos habitats. Ao estudaram as concentrações de azoto em pradarias do Minnesota, os dois investigadores constataram que o número de espécies vegetais diminui mais quando a taxa de azoto ultrapassa o seu nível natural. No local do estudo observaram que um aumento da concentração de azoto de 10 kg/ha/ano em relação ao nível natural observado nesse local, de cerca de 6 kg/ha/ano, provoca uma diminuição de 17 por cento do número de espécies vegetais. Quando a taxa sobe mais, o número de espécies diminui mas numa proporção mais fraca, reflectindo uma maior resistência das espécies sobreviventes às concentrações elevadas de azoto.

Impacto da poluição no homem


Vivemos em uma sociedade de movimentação contínua. Circulamos muito e se formos analisar por que fazemos isso chegaremos a uma conclusão simples: nos movimentamos demais porque o transporte é barato. Vivemos uma ilusão de fartura em transportes que está nos levando a um colapso de recursos naturais. A paisagem urbana contemporânea é marcada pelas vias de circulação. Em áreas urbanas, as vias de circulação ocupam tanto espaço quanto as de habitação. Infelizmente, ainda há pessoas que vêem em viadutos e em grandes avenidas uma marca de progresso, mas a consciência ecológica nos levará a uma revisão de nossos hábitos de transporte. Reduzir é a solução preferencial. A solução de impacto ambiental zero é não ir. Por isso, tente resolver seus problemas por telefone, pela Internet ou por vídeo-conferência. Se não for possível reduzir, devemos racionalizar o transporte com iniciativas como resolver vários compromissos em um único deslocamento ou levar mais pessoas no mesmo veículo. Nessa mesma linha, devemos optar pela forma de transporte com menos impacto.
Aqui, vamos tentar estabelecer uma escala de impacto para o transporte pessoal. Observe a tabela e se quiser saber como os meios de transporte foram classificados, veja na sequência os critérios a dotados.
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Brasil – Um grupo de pesquisadores ligados a instituições científicas do Brasil, México e Chile, financiado pelo Hesita Efectues Instituto (HEI), está desenvolvendo um projecto de pesquisa sobre os efeitos da poluição do ar na saúde, em grandes centros urbanos da América Latina. Denominado “Estudo de Saúde e Contaminação do Ar na América Latina” (ESCALA na sigla em espanhol), o projecto é o primeiro do género que reúne países latino-americanos.O objectivo é avaliar mais profundamente os efeitos, a curto prazo, da poluição do ar na morte prematura de pessoas nas cidades do México, Montares e Touca (México), São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre (Brasil), e Santiago, Te muco e Trancaria (Chile). O ESCALA analisará também o impacto da poluição do ar nos grupos mais vulneráveis da população como as crianças, jovens, pessoas idosas e carentesNo Brasil, o projecto vem sendo coordenado pelo Prof. Dr. Nelson Gouveia, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Além da FMUSP, integram o projecto pesquisador da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Nesta quinta-feira, dia 6 de Setembro, Gouveia participa na Cidade do México de uma colectiva de imprensa para divulgar o projecto de pesquisa, que teve início há um ano e meio. A colectiva acontece durante a 19ª Conferência da Sociedade Internacional de Epidemiologia Ambiental (ISEE 2007), que teve início nesta quarta-feira, dia 5, e vai até o dia 9 de Setembro, na capital mexicana.O evento é promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), uma das mais importantes instituições de ensino superior dedicada à formação e investigação em saúde pública da América LatinaráDiversos estudos científicos comprovam a relação da poluição atmosférica com a redução da expectativa de vida. No ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um documento contendo as Directrizes de Qualidade do Ar, no qual foram anunciados os novos padrões mundiais de qualidade do ar e as metas recomendadas para a redução dos riscos à saúde.Participaram da elaboração do documento 80 especialistas no assunto, de várias partes do mundo, entre eles o Prof. Dr. Nelson Gouveia e o Prof. Dr. Paulo Sal diva, ambos da Faculdade de Medicina da USP. As metas requerem níveis bem mais baixos de poluição do que aqueles observados actualmente na maioria das cidades da América Latina e CaribeAs Directrizes da OMS preconizam níveis de PM10 (material articulado) abaixo de 20 g/m3 para evitar efeitos danosos à saúde, mas muitos países latino-americanos ainda têm padrões de qualidade do ar em torno de 50 g/m3. A OMS estima que reduzir os níveis de PM10 de 50 g/m3 para 20 g/m3 poderia reduzir as mortes nas cidades poluídas em até 9% ao ano. As novas Directrizes também baixaram substancialmente os limites recomendados de ozónio e de dióxido de enxofreDe acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a poluição do ar em áreas urbanas que excedem esses níveis recomendados provocam mais de 750 mil mortes prematuras por ano, em todo o mundo, e mais da metade destas mortes acontece em populações de países em desenvolvimento.
Uma vez que quando comparados com os manuais de ciências, os manuais de geografia são
Mais dedicados ao uso de recursos, era esperado encontrar um maior número de
Imagens referentes à gestão humana nestes manuais de geografia do que nos de ciências. Na
Verdade é surpreendente que as imagens nos livros de geografia em relação aos dois itens
“Gestão do ambiente” e “impacto humano negativo” aparecem escassamente quando
Comparadas com os manuais de ciências.
Este aspecto parece-nos contraditório dado que a educação em geografia, tendo uma
Importância primordial em Educação Ambiental, deverá promover a consciencialização dos
Alunos acerca do impacto do seu comportamento, fornecendo-lhes informação científica e
Técnica, e ajudando-os a desenvolver competências na tomada de decisões relativamente ao
Ambiente (Alberto, 2002).
È também interessante constatar que as imagens de cariz mais forte no que toca a este tema
São acerca de problemas de resíduos deixados a céu aberto (Fig.3) ou despejados nos rios, ou
Ainda imagens que retratam o fumo dos carros a ser libertado para a atmosfera. Tais imagens
Podem ser encontradas em todos os manuais Portugueses analisados, como se estes fossem os
Únicos problemas de poluição.

A União Europeia pretende garantir a biodiversidade pela conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens no território dos Estados-Membros. Para o efeito, é criada uma rede ecológica de áreas especiais protegidas, denominada «Natura 2000». As demais actividades previstas em domínios como o controlo e a vigilância, a reintroduzição de espécies indígenas, a introdução de espécies não indígenas e a investigação e educação contribuem para dar coerência à rede.

A degradação contínua dos habitats naturais e as ameaças que pesam sobre algumas espécies constituem uma preocupação primordial na política ambiental da União europeia (UE). A presente directiva, designada Directiva "Habitats", visa contribuir para a manutenção da biodiversidade nos Estados-Membros, definindo um quadro comum para a conservação das plantas e dos animais selvagens e dos habitats de interesse comunitário.
A directiva cria uma rede ecológica europeia denominada "Natura 2000", constituída por "zonas especiais de conservação" que os Estados-Membros designam em conformidade com o disposto na directiva, assim como por zonas de protecção especial instauradas por força da Directiva 79/409/CEE relativa à conservação das aves selvagens.
Os anexos I (tipos de habitats naturais de interesse comunitário) e II (espécies animais e vegetais de interesse comunitário) da directiva fornecem indicações quanto aos tipos de habitats e de espécies cuja conservação exige a designação de zonas especiais de conservação. Alguns deles são definidos como tipos de habitats ou espécies "prioritários" (em perigo de extinção). O anexo IV enumera as espécies animais e vegetais que necessitam protecção particularmente estrita.
A designação das zonas especiais de conservação é feita em três etapas. Segundo os critérios estabelecidos nos anexos, cada Estado-Membro elabora uma lista de sítios que abriguem habitats naturais e espécies animais e vegetais selvagens. Com base nessas listas nacionais e em concertação com cada Estado-Membro, a Comissão aprova uma lista dos sítios de importância comunitária para cada uma das sete regiões bio geográficas da UE (alpina, atlântica, boreal, continental, macarrónica, mediterrânica e canónica). No prazo máximo de seis anos após a selecção de um sítio como sítio de importância comunitária, o Estado-Membro em causa designa esse sítio como zona especial de conservação.
Caso a Comissão entenda que foi omitido de uma lista nacional um sítio com um tipo de habitat natural ou uma espécie prioritários, a directiva prevê o lançamento de um processo de concertação entre o Estado-Membro em causa e a Comissão. Se concertação não produzir resultado satisfatório, a Comissão pode propor ao Conselho seleccionar o sítio como sítio de importância comunitária.
Nas zonas especiais de conservação, os Estados-Membros tomam todas as medidas necessárias para garantir a conservação dos habitats e evitar a sua deterioração. A directiva prevê a possibilidade de um co-financiamento das medidas de conservação pela Comunidade.
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Ideias Verdes para o Controle da Poluição em Nações em Desenvolvimento
Entrevista com David Wheel, principal economista da Equipe de Infra-Estrutura e Meio Ambiente do Grupo de Pesquisa para o Desenvolvimento do Banco Mundial

O controle da poluição industrial vem ganhando cada vez mais urgência em todo o mundo nas últimas décadas. Em resposta, todas as cidades e países vêm desenvolvendo suas próprias ideias sobre como "tornar-se verdes". Por seis anos, economistas, engenheiros ambientais e analistas políticos do Banco Mundial examinaram ideias inovadoras que surgiram em diversas nações em desenvolvimento. Wheel foi o principal autor de um relatório de conclusões intitulado "Greenwich Industria: nem Roles for Comuniques, Marretas, ADN Governante", publicado em Novembro de 1999. Wheel foi entrevistado por Marlene Portei.
Pergunta: Qual é o significado dos problemas ambientais urbanos à medida que ocorrem em contextos nacionais maiores nos países do mundo em desenvolvimento que você examina nesse relatório? Wheel: Acho que você pode afirmar que a abrangência é nacional, pois certamente discorremos sobre experiências nacionais, mas a verdade é que todos os casos importantes de contaminação ambiental local são urbanos. Você necessita ter uma certa concentração de actividades industriais ou outras para alcançar um nível de contaminação ambiental que seja realmente sério para as pessoas ou para os ecossistemas. Assim, se você examinar histórias de contaminação em larga escala de rios ou oceanos, existirão efluentes aquáticos provenientes de grandes concentrações populacionais ou industrias.





Animais em vias de extinção



Sabias que: para se fazer um casaco de pele, matam-se 24 raposas ou 65 visons ou 8 focas ou 42 raposas vermelhas ou 400 esquilos ou 30 lontras, dependendo do tipo de casaco. Infelizmente ainda há pessoas que gostam de andar vestidas com animais mortos. Em baixo podes conhecer uma pequena lista de alguns animais em vias de extinção e que ainda podemos salvar. Desde o ano 1600, 109 espécies e sub-espécies de animais foram extintas.

ARARA-AZULA arara-azul, maior ave entre os psitacídeos (família que inclui os papagaios, periquitos, jandaias e outras araras), está ameaçada de extinção. Restam apenas 3.000 araras-azuis na natureza, a maior parte delas no Pantanal. A destruição do seu habitat e a sua captura para o comércio são os dois factores que, combinados, levaram-na ao risco de extinção.

BALEIA-AZULVive em todos os oceanos e está ameaçada pela caça intensa e indiscriminada.

ELEFANTE AFRICANOVive nas savanas em África e está ameaçado pela caça por causa do marfim. GORILA-DAS-MONTANHASVive nas florestas tropicais de África e está ameaçado pela caça e depredação do seu habitat.ONÇAA onça é o maior felino do continente americano, encontrado desde os Estados Unidos até o sul da Patagónia. Apesar do corpo compacto que chega a pesar 150 kg e medir 2,5 metros (incluindo a cauda), ela movimenta-se com graça e agilidade.PANDAVive nas florestas da China e está ameaçado pela caça, destruição do habitat e do broto de bambu, que o alimenta.RINOCERONTE DE JAVAVive nas florestas tropicais da Ásia e está ameaçado pela caça por causa dos chifres. É o mamífero mais raro e ameaçado do planeta. Restam sessenta exemplares.TIGRE DE BENGALAVive na floresta da Índia e está ameaçado pela caça indiscriminada.



O Cachalote
Ameaças: Por causa dos seus caros produtos, como o espermacete e o âmbar-gris, o cachalote tem uma das
mais antigas e contínuas histórias de exploração entre os cetáceos. As redes de deriva de alto mar, são outro problema para o cachalote, acidentalmente se emalham nestas redes.

A Águia-Real
Habitat
As Águias-reais constituem um casal para toda a vida e têm normalmente dois ou três pontos concretos de nidificação que escolhes entre si.
Estes locais estão situados a diferentes alturas, variando de distância uns dos outros, que por vezes pode ser mínima, às vezes só uns 20 metros.
Frequentemente utilizam estes pontos em rotação.
O ninho escolhido, um grande monte de ramos colocado saliente ou no alto da montanha, ou muito raras vezes uma árvore, vai aumentando de tamanho ao passar dos anos.
Reparam-no e melhoram-no antes da época de procriação e enfeitam-no com vegetação fresca.
Á medida que vão crescendo os filhotes o ninho vai-se cobrindo de um depósito de ossos e restos de alimento levado pelos pais.

O Pombo-trocaz






Ameaças e Medidas de Gestão
No passado, o Pombo-trocaz foi bastante afectado pela destruição do seu habitat. Hoje em dia esta é uma ameaça que já não se coloca, pelo facto de toda a área coberta pela Laurissilva ter o estatuto de Reserva Natural Integral ou Parcial, sob a jurisdição do Parque Natural da Madeira (Oliveira & Heredia, 1996). Outra ameaça histórica dizia respeito à pressão de caça legal que lhe era dirigida até 1989, data a partir da qual a espécie passou a gozar de um estatuto de protecção integral.Actualmente, a principal ameaça está relacionada com o facto do Pombo-trocaz causar extensos estragos nos campos agrícolas localizados na periferia da floresta. O produto mais procurado pelo pombo é a couve, que é plantada na ilha da Madeira duma forma intensa ao longo de praticamente todas as áreas agrícolas. Por consequência, o Pombo-trocaz é uma ave impopular, perseguida e abatida ilegalmente. Por outro lado, o descontentamento das populações rurais leva a que se criem fortes pressões sobre as entidades responsáveis, para que a caça ao pombo seja aberta. Outro resultado deste descontentamento é a resistência que estas populações colocam à implementação de qualquer acção dinamizada pelo Parque Natural da Madeira.Sendo assim, e como forma de ultrapassar este problema, foi lançado um programa que, por um lado, investiga a aplicação de diferentes métodos de protecção das culturas e, por outro, estuda os factores que condicionam o uso dos campos agrícolas.Relativamente aos métodos usados para afugentar as aves, após 5 anos de experiências, verificou-se que o mais eficaz é os “canhões espanta-pássaros” a gás. Estes, quando usados seguindo algumas normas de utilização comprovadas no terreno, apresentam resultados próximos dos 100% de sucesso. O grande factor que limita a implementação em massa destes métodos prende-se com a não cooperação dos agricultores, fundamentalmente daqueles menos esclarecidos. Outro método que se mostra bastante eficaz é a cobertura dos terrenos com uma rede de protecção. Este sistema apresenta a vantagem de ser mais económico, mas encontra a mesma falta de colaboração por parte dos agricultores.No que diz respeito à investigação dos factores que condicionam o uso dos campos agrícolas, os esforços foram canalizados no sentido de se compreender dois aspectos fundamentais: que campos são preferidos, relativamente à sua localização e demais envolvente; e que características dos campos, por ex. existência de muros ou outros obstáculos na sua periferia, influenciam o seu uso por parte das aves.Os dados obtidos, correntemente em análise, apontam no sentido de que os factores que influenciam a escolha dum determinado campo se prendem com duas das 18 variáveis analisadas: a proximidade à floresta e o afastamento a fontes de perturbação humana. Por outro lado, não foram identificadas quaisquer características inerentes aos campos que tenham influenciado significativamente a pregação.Uma análise mais profunda desta informação poderá mostrar que pequenas alterações na forma como os campos são plantados poderão ser suficientes para minimizar os estragos existentes. Contudo, esta solução encontrará o mesmo obstáculo do que aquelas medidas actualmente em curso: falta de colaboração por parte dos agricultores. Desta forma o futuro do Pombo-trocaz passa por uma grande campanha de educação e sensibilização ambiental junto dos agricultores madeirenses.

LINCE IBÉRICO
Considerado o felino mais ameaçado do mundo, está classificado como espécie em perigo de extinção pelos Livros Vermelhos de Portugal, Espanha e IUCN. Entre as principais ameaças podem destacar-se a destruição dos habitats, para além da caça.

TIGRE
Dos 100 mil tigres existentes, restam actualmente menos de 7 mil exemplares em liberdade. A caça é a principal responsável pela diminuição da espécie. Isto porque tudo serve para fazer comércio, desde os ossos deste grande felino até à sua pele.
PANDA GIGANTE
Em 2000, já só restavam qualquer coisa como mil animais em liberdade. As alterações climáticas, a ausência de bambu – principal fonte de alimento da espécie – e a caça são os grandes responsáveis pelo desaparecimento da popular panda gigante.


RINOCERONTE NEGRO
Desde 1970 que o número de rinocerontes negros tem sofrido uma queda considerável. Dos 65 mil animais já só restam cerca de 3 mil em liberdade. Uma queda superior a 96 por cento devido à caça para retirar os dois chifres, supostamente com propriedades medicinais.
URSO POLAR
Graças ao aquecimento global, o urso polar, está pela primeira vez incluída na lista das espécies ameaçadas. Com o gelo a derreter, calcula-se que nos próximos 100 anos esta espécie de urso tenha um declínio de 50 a 100 por cento da sua população.
BALEIA AZUL
Antes da pesca ao gigante dos mares, na primeira metade do século XX, existiam 206 mil baleias azuis no mundo. Em 1980 o número desceu para 6500 e dez anos depois para 3 mil.

Espécies em vias de extinção
90% das espécies desapareceram ao longo do tempo
Na moderna ecologia, designa-se por espécies em vias de extinção aquelas cujo número de indivíduos é muito reduzido, com iminente perigo de desaparecerem se não forem protegidas, e denominam-se espécies ameaçadas ou em perigo quando a população, apesar de ter diminuído, não está à beira da extinção.

Mais de 90% das espécies que até hoje existiram desapareceram ao longo do tempo. De início, a extinção deveu-se a fenómenos naturais. Depois, tornou-se cada vez mais a actividade humana a responsável pelo desaparecimento de espécies.
Pouco se sabe sobre o processo de extinção de espécies, que também se pode considerar como um passo da evolução, visto que a eliminação das espécies antigas deixa lugar a espécies novas. É provável que os predadores e as mudanças ambientais tenham desempenhado um papel importante na extinção de populações do passado. Admite-se que é a adaptação a força mais importante que provoca a extinção de uma população. É esta mesma força que dirige a evolução. Ao longo do tempo, uma população pode adaptar-se de maneira tão específica ao seu ambiente e atingir tal especialização que não tem condições de resistir a alterações ambientais.

Quando os humanos apareceram, aprenderam a matar organismos como fonte de alimento, comércio ou desporto, alterando, com frequência, os meios ambientais naturais durante o processo. Desta maneira, a taxa de extinção foi-se elevando de maneira progressiva, até que no começo do século XX atingiu a taxa de uma espécie por ano.
Na actualidade, quando os meios naturais são degradados e destruídos em todas as zonas do mundo, essa taxa deve ter-se elevado a uma espécie por dia. Alguns biólogos ainda a consideram elevada, admitindo que, em meados do século XXI, a extinção possa atingir a quarta parte de todas as espécies. É entre os invertebrados e especialmente entre os insectos que a taxa de extinção é mais elevada hoje em dia.
Atendendo à sua escala e ao tempo necessário, este processo de extinção representará um desastre maior que qualquer outra extinção ocorrida desde o começo da vida. Poderá exceder a “grande extinção” dos dinossauros e suas famílias, assim como organismos a eles associados, há cerca de sessenta e cinco milhões de anos, quando desapareceu uma grande parte das espécies da Terra.
Quando os biólogos referiam que se estava a perder uma espécie por ano, referiam-se quase exclusivamente aos mamíferos e aves, que representam no total cerca de 13 000 espécies.
Tal e qual como o órgão que se atrofiou não volta a desenvolver-se, uma população extinta não torna a aparecer (lei da irreversibilidade da evolução).
Os humanos determinaram a extinção de muitas espécies, quer através da pregação, quer pelo facto de terem desorganizado de tal maneira o ambiente natural de certas populações que tornaram impossível a sua sobrevivência. Por esse motivo, algumas espécies vivem actualmente à beira da extinção.

ANIMAIS EM PERIGO

No nosso mundo existem cerca de 1.032.200 espécies de mamíferos.
Mas cada vez os números vão baixando, baixando. Por isso, os animais têm pouca esperança de vida, uma vez que são usados como elementos de decoração.
Assim, cortam chifres para colares, cabeças de crocodilos bebés para porta-chaves, pele de tigre para vestidos, carteiras, casacos...
As espécies também se extinguem quando se altera o equilíbrio do seu meio ambiente. Isto pode acontecer devido a causas naturais, mas actualmente deve-se sobretudo aos resultados da intervenção humana.
As espécies ficam ameaçadas se perderem os seus abrigos é o seu alimento.
Desde que a terra existe numerosas espécies de animais nasceram, transformaram-se, ou extinguiram-se.
Esta destruição prolongou-se por milhões de anos, e cada vez mais se vem acentuando. Embora perseguido, o lobo continuava a existir mas a sua sobrevivência depende em grande parte da consciência da humanidade.



AS BALEIAS

As baleias são seres muito antigos, que cantam a mais bela melodia subaquática que alguma vez se ouviu. A baleia é o maior ser que existe nos oceanos e mares do Mundo.
Dentro da mesma espécie há baleias maiores e menores, por exemplo a baleia-do-Ártico e a baleia-do-Ántarquico são baleias diferentes, não só no seu tamanho como também, no modo de viver.
As baleias são cada vez mais alvo de imensas pescas ilegais. A baleia não só está a desaparecer como também é cada vez mais caçada. Os caçadores de baleias não se importam com o facto desta espécie se encontrar em extinção e continuam a caçar desenfreadamente. Se não houver uma fiscalização rigorosa corre-se o risco de se tornarem animais em extinção.

MATAR POR LUXO

Nos Estados Unidos, apesar das campanhas contra a caça de peles, o comércio retalhista triplicou durante a última década, envolvendo 2 biliões de dólares. A moda masculina é responsável por uma grande percentagem desse aumento. Cada vez mais pessoas têm possibilidades de comprar peles verdadeiras e caras e não têm problemas morais em fazê-lo.
Por detrás da fachada elegante da indústria de peles, que movimenta rios de dinheiro, está a triste realidade da morte.
Todos os anos, milhões de animais sofrem uma morte lenta e dolorosa. Os animais permanecem na ratoeira cerca de 15 horas, antes de serem estrangulados ou mortos à paulada.
Os animais mais procurados para este tipo de comércio são: o vison, o tigre, o leopardo, o jaguar, a pantera, a chita, a raposa, ETA...
São quase todos originários da África e da Ásia. São abatidos por causa das peles que rapidamente se transformam em casacos e ornamentos caríssimos.
Apesar, de ter sido proibido o comércio de peles, podemos encontrá-las em lojas elegantes de Munique e Tóquio o que significa que caça furtiva continua em franca expansão.

Carnívoros – com dimensões e hábitos bem diferenciados geralmente são predadores. No P.N.M. existem 12 espécies de carnívoros, 11 nativas e uma introduzida, a geneta.

O Lobo-ibérico (Canis lúpus) e o Lince-ibérico encontram-se Em Perigo de Extinção. O Lobo encontra-se aqui em relativa abundância e estabilidade, devido às boas condições de alimentação e abrigo. Outros carnívoros também ameaçados e que aqui se podem encontrar são o Toirão, a Marta, a Lontra o Gato-bravo e a Raposa.
Aves - no P.N.M. existem também cerca de 155 espécies de aves das quais 126 são nidificantes. A zona oriental do P.N.M. é fortemente influenciada pela continentalidade ibérica, e em termos de vegetação a Azinheira domina a paisagem, influenciando as comunidades de aves presentes.
Muitas espécies de aves apresentam distribuição localizada devido à especificidade das suas exigências ecológicas e à área restrita dos seus habitats.

ANIMAIS EM VIAS DE EXTINÇÃO

Existem cerca de 4200 espécies de mamíferos repartidos por todo o planeta. Nós sabemos da existência de cerca de 8000 espécies de aves, 20000 espécies de peixes e quase 1000000 espécies de insectos.
Contudo apesar do número limitado de mamíferos existe uma grande diversidade de espécies.
Felizmente temos parques naturais mas não são suficientes havendo pessoas que não se importam com o ambiente e em vez de o cuidar, destroem-no.
Há muitos animais em extinção e com o tempo os números têm-se multiplicado como por exemplo o DÓDÓ que já se extinguiu há muitos anos.
Mas não são só os animais que estão em ponto de se extinguir, os insectos também, como por exemplo a borboleta mariposa.
E vários outros.

Numa tentativa de classificar as espécies em função do seu risco de extinção, a UICN define diferentes categorias de ameaça para as espécies, tendo em conta critérios objectivos como a taxa do seu declínio, a dimensão da sua área de distribuição e o tamanho actual da população: Criticamente Em Perigo, Em Perigo, Vulnerável. A estas categorias estão associadas diferentes probabilidades de extinção.

Nas aves, grupo particularmente bem estudado, 11% das espécies conhecidas foram classificadas como estando ameaçadas de extinção, estando 168 catalogadas como Criticamente em Perigo, 235 como Em Perigo e 704 como Vulneráveis. Prevê-se que, se não se tomarem medidas adequadas, 400 espécies de aves desaparecerão nos próximos 100 anos, das quais 200 nos próximos 20 anos e 100 nos próximos 5-10 anos.

Os factores que levam uma espécie ao declínio podem ser de vária ordem. A alteração do habitat (perda ou degradação) é avançada como a causa dominante das extinções. A introdução de espécies é também um factor relevante: as espécies exóticas podem prendar, competir ou provocar distúrbios nas espécies indígenas, calculando-se que o impacto de animais introduzidos esteja implicado em cl 40% das extinções históricas. A sobre exploração pelo homem, por exemplo através da caça ou da pesca, é outro factor frequente de declínio. A contaminação ambiental, as doenças e a consanguinidade são ainda factores importantes.


Por fim, o último passo na sequência de recuperação das espécies em perigo de extinção é inverter a tendência de declínio, removendo ou neutralizando os seus agentes. Esta intervenção, se concebida como um evento experimental, tem o poder de confirmar o diagnóstico feito e de avaliar o sucesso da operação.

Muitas situações exigem o reforço das populações, por adição de indivíduos, podendo ser usados para tal indivíduos selvagens ou criados em cativeiro. Esse aumento do efectivo populacional pode ser efectuado para ultrapassar os riscos de a população ser demasiado pequena ou mesmo para estabelecer de novo uma população na natureza.


A extinção do Dodo é um facto irreversível. Ocorreu no século XVII, na sequência da chegada dos portugueses e holandeses às Ilhas Mascarenhas, no Pacífico. Para além da caça, a introdução de porcos e macacos, que não só competiram pelo alimento como predaram ovos e crias, teve um efeito decisivo naquela espécie de ave que, sem capacidade de voar e nada adaptada a uma tão rápida e drástica alteração ambiental, acabou por sucumbir.

O Íbis de crista apesar de muitos esforços desenvolvidos no sentido da sua conservação, viu a sua população decair até um máximo de 22 aves em liberdade. Extinguiu-se no Japão, tendo gerado alguma polémica a possibilidade de se congelar o último exemplar vivo, numa tentativa de salvaguardar a hipótese de vir a encontrar no futuro uma forma de recuperar a espécie.

A Grande Borboleta Azul é uma atraente borboleta europeia, cujo declínio era bem conhecido há várias décadas e que atraiu o interesse e a preocupação do grande público. Várias medidas de conservação tomadas primeiro no sentido da sua recuperação falharam simplesmente por um deficiente diagnóstico do declínio, ao minorar-se a importância de uma vital relação de parasitismo que a espécie estabelece com formigas.

Uns passeadores da Nova Zelândia ilustram o sucesso de um intenso programa de recuperação. Originalmente com ampla distribuição nas Ilhas Chatham, Nova Zelândia, sofreu após a colonização europeia e a introdução de predadores no século passado uma redução drástica, que foi acentuada por posterior degradação do habitat. Nos anos 70 a população total consistia em apenas 7 indivíduos, dos quais apenas 2 fêmeas adultas. Através de um minucioso programa de recuperação, que incluiu transferência para outra ilha, manipulação de ovos e criação por adopção por outra espécie de ave, resultou um notável aumento populacional, estimando-se em 1994 uma população de cerca de 155 indivíduos.


Algumas das causas são:
Os químicos utilizados para a conservação da madeira dos celeiros;
O abate ilegal e perseguição generalizada;
Escassez de presas naturais e perturbação do habitat;
Perturbação dos locais de nidificação;
Captura para o comércio;
Espécies ameaçadas pela caça intensa e indiscriminada;
Destruição dos alimentos;
Mortalidade excede a natalidade e a emigração excede a imigração.
As últimas pesquisas apontam que milhares de espécies animais foram extinguidos nos últimos cem anos. Muitas destas espécies jamais serão conhecidas por gerações futuras. Sabemos que, muitas delas, poderiam revelar ao homem informações importantes sobre o meio ambiente e até mesmo a cura para determinados tipos de doenças.
Elefante Africano: animal em extinção
No ano 2000, a revista Nature divulgou a existência de 25 locais da biodiversidade mundial que devem receber uma atenção urgente por parte das autoridades, pois são regiões que concentram um maior número de animais em vias de extinção. Entre estas regiões, a revista destacou: as florestas africanas, Cordilheira dos Andes, Mata Atlântica e Cerrado Brasileiro.
Conclusão: Infelizmente o homem tem demonstrado uma dificuldade grande em viver em harmonia com a natureza. As espécies animais e vegetais sempre foram vítimas da violência e degradação proporcionadas pelo ser humano. A ganância e o desrespeito do ser humano sempre foram constantes na relação entre homem e natureza. Temos muito a aprender com os indígenas neste aspecto. Eles sempre souberam respeitar a natureza, pois sabem que sua existência depende directamente do meio ambiente. Pena que o homem branco "civilizado" também tem ameaçado de extinção dos indígenas.
ANIMAIS EM VIAS DE EXTINÇÃO
Desde que a terra existe, numerosas espécies de animais foram morrendo e passado alguns anos foram substituídos. Os homens destruíram muitas espécies de animais em pouco tempo. Nunca mais serão substituídos, por que é preciso salvar os que restam. O Dodo é uma espécie de uma ave desaparecida; os marinheiros que desembarcavam para a Ilha Maurícia caçavam-no para o comer. Constituiu também presa de ratos e dos porcos levados pelos navios.Os crocodilos também são mortos por causa da sua pele: transformar-se-à em sacos, sapatos, carteiras... Estão a rarear. São protegidos, mas os caçadores furtivos continuam a caça-los. O gravial dos Ganges, que vês aqui, é uma das espécies mais ameaçadas.



Protecção das espécies vegetais





O que se entende por diversidade biológica?

Diversidade biológica, definida em termos de genes, espécies e ecossistemas, é vulgarmente usada para descrever o número e a variedade dos organismos vivos. Numa perspectiva global, este termo pode ser considerado como sinónimo de "Vida na Terra", resultado de mais de 3 mil milhões de anos de evolução. O número exacto de espécies actualmente existente é desconhecido: até à data foram identificadas cerca de 1,7 milhões mas as estimativas apontam para um mínimo de 5 milhões e um máximo de 100 milhões. Porquê conservar a diversidade biológica?
Apesar de a extinção das espécies constituir uma parte natural do processo de evolução, actualmente devido às actividades humanas, as espécies e os ecossistemas estão hoje mais ameaçados do que em qualquer outro período histórico. As perdas de diversidade ocorrem tanto nas florestas tropicais (onde estão presentes 50 a 90% das espécies já identificadas), como nos rios, lagos, desertos, florestas mediterrânicas, montanhas e ilhas. As estimativas mais recentes prevêm que, às taxas actuais de desflorestação, 2 a 8% das espécies que vivem na Terra venham a desaparecer nos próximos 25 anos.
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A conservação da natureza

A conservação da Natureza, entendida como a preservação dos diferentes níveis e componentes naturais da biodiversidade, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável, tem vindo a afirmar-se como imperativo de acção política e de desenvolvimento cultural e sócio-económico à escala planetária.
A interiorização dos princípios e da acção que lhe está subjacente afirmou-se sobretudo a partir da declaração do ambiente, adoptada pela primeira conferência das
Nações Unidas sobre o Ambiente, realizada em Estocolmo em 1972, culminando na recente conferência das nações unidas sobre o ambiente e desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, donde resultou a adopção de um conjunto de documentos e compromissos, donde ressalta a convenção da diversidade biológica.
No espaço comunitário, a primeira grande acção conjunta dos estados membros para conservação do património natural ocorreu em 1979, com a publicação da Directiva n.º
79/409/CEE, do conselho, de 2 de Abril, relativa à conservação das aves selvagens (directiva aves). Este diploma tem por objectivo a protecção, gestão e controlo das espécies de aves que vivem no estado selvagem no território da União Europeia,
regulamentando a sua exploração. Atendendo à regressão de muitas populações de
espécies de aves no território europeu (em especial das migradoras), à degradação
crescente dos seus habitats e ao tipo de exploração de que eram alvo. Aquela directiva
prevê que o estabelecimento de medidas de protecção passa nomeadamente pela
designação de zonas de protecção especial (ZPE), correspondentes aos habitats cuja
salvaguarda é prioritária para a conservação das populações de aves. Portugal transpôs
esta directiva para a ordem jurídica interna através do Decreto-Lei n.º 75/91, de 14 de
Fevereiro

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Património Natural


Os Parques Naturais caracterizam-se "por conterem paisagens naturais e humanizadas, de interesse nacional, sendo exemplo da integração harmoniosa da actividade humana e da natureza e apresentarem amostras de uma região natural". A classificação de um parque natural tem como efeito "a adopção de medidas que permitam a manutenção e valorização das características das paisagens naturais e diversidade ecológica". Na terra fria transmontana existem dois parques naturais de elevado valor ecológico e paisagístico o Parque Natural de Montesinho (PNM) e o Parque Natural do Douro Internacional (PNDI).
Com a criação da rede comunitária denominada «Natura 2000». A União Europeia pretende formar uma rede fundamental de conservação da natureza, preservando as espécies e habitats a nível europeu. A adesão de Portugal à União Europeia obrigou o nosso país a transpor para o direito interno várias directivas europeias visando a conservação dos recursos naturais, sendo as mais importantes a Directiva n.º 79/409/CEE, do concelho, de 2 de Abril – Directiva Europeia das Aves, e a Directiva n.º 92/43/CEE, do concelho, de 21 de Maio – Directiva Europeia dos Habitats. Essa obrigação teve o seu epílogo no Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, que se encontra actualmente em vigor, e que compilou, actualizou e harmonizou a legislação anterior sobre o assunto. Ambas as Directivas previam a criação, pelas autoridades nacionais competentes, de Zonas de Protecção Especial (ZEROS) e Zonas Especiais de Conservação (ZELAS), respectivamente, como áreas de especial interesse para a preservação da biodiversidade a nível europeu, baseada, não na protecção das espécies isoladas, mas nos habitats como um todo.