segunda-feira, 12 de maio de 2008


Tipos de Poluição


Medidas de Protecção da Natureza:
Para que haja qualidade de vida e não se coloque a saúde em risco, é necessário que o ambiente esteja protegido das agressões constantes do homem.
Assim , é preciso, entre outras medidas:
diminuir a quantidade de gases que se enviam para a atmosfera;
diminuir a quantidade de adubos, pesticidas e herbicidas que se usam na agricultura, que poluem os solos e contaminam os lençóis de água;
proteger as águas, procurando tratar e despoluir os esgotos e as águas que vêm das fábricas;
cuidar os lixos domésticos e outros que degradam e poluem o ambiente;
reciclar e reutilizar o papel, o vidro, etc., utilizando-o no fabrico de outros objectos em vez de o abandonar em lixeiras;
limpar rios, poços, florestas...;

evitar o desperdício de água.

Contribui para a defesa do teu ambiente natural mais próximo!







As árvores podem melhorar a qualidade do ambiente?
A poluição do ar provoca grandes estragos na Natureza. As árvores libertam oxigénio que purifica o ar poluído. Por isso é muito importante proteger os bosques e as zonas verdes das cidades e das zonas industriais.
Por cada criança que nasce, para cada carro que circula, deveríamos plantar dezenas de árvores.
Como vês na imagem, as árvores, através da sua folhagem verde, são purificadoras do oxigénio do ar. E, por isso, sempre que a floresta arde, os produtores de oxigénio são destruídos.

Vamos empregar todos os esforços para defender a grande mancha florestal que ainda existe no nosso país. E todas as plantas em vias de extinção.
Vamos proteger as florestas! E ensinar aos nossos amigos e familiares o que devem fazer para as proteger.






A poluição do ar provoca grandes estragos na Natureza. As árvores libertam oxigénio que purifica o ar poluído. Por isso é muito importante proteger os bosques e as zonas verdes das cidades e das zonas industriais.
Por cada criança que nasce, para cada carro que circula, deveríamos plantar dezenas de árvores.
Como vês na imagem, as árvores, através da sua folhagem verde, são purificadoras do oxigénio do ar. E, por isso, sempre que a floresta arde, os produtores de oxigénio são destruídos.

Vamos empregar todos os esforços para defender a grande mancha florestal que ainda existe no nosso país. E todas as plantas em vias de extinção.
Vamos proteger as florestas! E ensinar aos nossos amigos e familiares o que devem fazer para as proteger.
Medidas que podem prevenir os riscos de incêndios florestais:







Poluição do Solo
A poluição do solo é causada pelos lixos que as pessoas deixam no chão da sua casa, da sua rua, do jardim da sua cidade, do pinhal ou das matas quando fazem um piquenique… da berma das estradas quando vão de carro e atiram lixo pela janela… e também nas praias, quando, no final de um agradável dia de Verão passado à beira-mar, regressam às suas casas mas deixaram os restos e os lixos na areia.














Poluição da Água
A água pode ser contaminada de muitas maneiras:
- pela acumulação de lixos e detritos junto de fontes, poços e cursos de água;

- pelos esgotos domésticos que aldeias, vilas e cidades lançam nos rios ou nos mares;
- pelos resíduos tóxicos que algumas fábricas lançam nos rios;
- pelos produtos químicos que os agricultores utilizam para combater as doenças das suas plantas, e que as águas das chuvas arrastam para os rios e para os lençóis de água existentes no subsolo;
- pela lavagem clandestina, ou seja, não autorizada, de barcos no alto mar, que largam combustível;
- pelos resíduos nucleares radioactivos, depositados no fundo do mar;
- pelos naufrágios dos petroleiros, ou seja, acidentes que causam o derrame de milhares de toneladas de petróleo, sujando as águas e a costa e matam toda a vida marinha – as chamadas marés negras.














Poluição do Ar
Existem diferentes causas de contaminação do ar:
- o fumo que sai pelas chaminés das fábricas;
- o fumo que sai pelos tubos de escape dos meios de transporte;
- a incineração dos lixos a céu aberto ( quer dizer, queimar lixos);
- o uso, em demasia, de insecticidas e outros sprays (desodorizantes, desinfectantes do ambiente, etc);

A poluição do ar pode fazer com que o ar que tu respires te torne doente. Quando respiras ar poluído com frequência, as partículas presentes podem depositar- -se nos teus pulmões. A poluição do ar pode provocar dor de cabeça ou irritar a tua garganta e pode também fazer os teus olhos lacrimejarem e irritá-los.
A poluição do ar causa prejuízo às plantações e os animais também podem ficar doentes por causa dela.







Poluição Sonora
Vivemos rodeados de sons: pessoas que falam, máquinas e electrodomésticos que trabalham, a música de uma discoteca, automóveis que passam, crianças que brincam…
O aumento de ruídos no ambiente que nos rodeia provocou uma nova forma de poluição – a poluição sonora.
O barulho dos aviões que passam no ar.
O funcionamento de motos, automóveis, e outros veículos.
O ruído forte e incomodativo das perfuradoras mecânicas.







O ruído provocado pelo tráfego automóvel na União Europeia causa 40% mais mortes por ataques de coração e hipertensão do que a poluição do ar, conclui um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) a que a agência Lusa teve acesso.
O relatório, redigido por Kim Rokho, está na sua fase preliminar e refere-se a dados recolhidos em 2000, ano em que é atribuído ao ruído nas estradas dos países da União a perda de 211.096 anos de vida, unidade em que é apresentado o resultado do estudo.

Nesse mesmo ano, foi atribuída à poluição atmosférica a perda, por parte dos então cerca de 450 milhões de habitantes da UE, de 151.000 anos de vida, o que indica que o ruído teve consequências superiores em 40%.

O estudo não contabiliza o número de mortes atribuídas à poluição sonora, mas uma projecção feita pela Lusa conclui que teriam morrido 9.060 pessoas em 2000, no caso das vítimas terem falecido todas com 55 anos de idade.

O número de mortes aumenta ou diminui consoante as pessoas atingidas sejam mais velhas ou mais novas. Para o cálculo foi tida a esperança de vida média calculada para aquele ano, entre em homens e mulheres, na União Europeia, que foi de 78,3 anos.

Ao falecerem com 55 anos, cada uma das supostas vítimas mortais do ruído teria perdido 23,3 anos de vida relativamente à esperança de vida para aquele ano. Dividindo o total de anos perdidos pelo período a menos que cada pessoa viveu, chega-se aos 9.060 mortos.

O trabalho, desenvolvido pela delegação da OMS em Bona, na Alemanha, tem por objectivo dar aos Estados-membros da UE metodologia de orientação em matéria de ruído e reunir dados preliminares sobre as consequências do ruído na saúde humana na Europa, diz o relatório.

Como ruído ambiental foi considerado, além do barulho normal que as pessoas fazem quando comunicam entre si, o que é provocado pelo tráfego rodoviário, comboios, aviões e actividades de lazer, como discotecas ou parques de diversão.

Quanto às consequências, foram avaliados os impactos causados ao nível das doenças de coração, dificuldades de compreensão, surdez, zumbido nos ouvidos, distúrbios no sono e o incómodo sofrido em suposto período de descanso.

O relatório cita ainda dados estatísticos da União Europeia donde se conclui que, em 2000, 25,3 por cento da população dos 15 países que então integravam a comunidade era afectada pelo ruído.










Poluição Luminosa
A poluição luminosa é provocada pelo desperdício de luz nocturna.
À noite, numa cidade, o céu fica menos estrelado do que numa aldeia.
Isso deve-se à iluminação artificial, muitas vezes utilizada de forma incorrecta e que gera uma outra forma de poluição - a poluição luminosa.
Em locais com muita luz nocturna, o céu fica coberto por uma enorme bolha luminosa, que nos impede de ver nitidamente as estrelas, luz essa tão forte que nos magoa a vista e nos faz ficar por vezes com dor de cabeça.

Há pessoas, que nas cidades, têm dificuldade em dormir porque uma grande quantidade de luz da rua ou do jardim do vizinho, lhes entra pela janela do quarto e se torna incomodativa.






Poluição da água

É muito comum ver a água recebendo esgoto de casas e indústrias, além de muito lixo. Nos oceanos, acidentes em navios ou estações de petróleo são outro grande problema ambiental. Acidentes assim são responsáveis pelo derramamento de milhares de litros de petróleo na água, matando muitas vidas. As tartarugas, pro exemplo, morrem sufocadas, porque confundem sacos plásticos com algas e tentam come-los.Muitas vezes com a contaminação dos peixes, as pessoas que consomem esses peixes acabam causando graves doenças nas pessoas e até mesmo a morte. Algumas doenças transmitidas directamente pela água poluída: cólera, tifo, hepatite, paratifóide, poliomielite entre outros.

Como sabes, a poluição resulta da actividade humana que suja e contamina o Ambiente.
Apesar de os oceanos serem muito grandes, eles também ficam poluídos pela actividade do Homem.E se há muitos anos atrás se pensava que não havia problema em sujar as águas, hoje em dia a poluição é bastante visível.
Por exemplo, os efeitos da poluição nas espécies marinhas e também no Homem são muitos e os mais graves são as doenças.
O Homem enche o mar de «contaminantes» que, pelo efeito das ondas, são arrastados para as areias dos estuários e baías. Esses «contaminantes» são depois absorvidos por animais que fazem parte da cadeia alimentar.
Ou seja, apesar de parecer que não, a poluição afecta-nos a todos.Apesar de não bebermos a água do mar, tomamos banho nela e alimentamo-nos de peixes que podem estar contaminados.Em pouco tempo as doenças passam também para nós!
É claro que não é só o Homem que polui, todos os animais deixam o seu «lixo» no ambiente, a diferença é que nós o fazemos numa quantidade tão grande que a Natureza não consegue «limpar».
Desta forma, estamos a arruinar um dos bens mais preciosos que existem no nosso planeta: a água.
A poluição das reservas e das fontes é o grande problema para o futuro abastecimento do planeta de água potável. A acumulação de lixo junto às nascentes e a infiltração de fertilizantes no subsolo contaminam as nascentes, poluindo uma riqueza que não tem preço.
Nas grandes cidades, o despejo de esgotos e detritos industriais no mar e nos rios também é uma grande ameaça.
Quando puxamos o autoclismo da casa-de-banho, não pensamos para onde é que a água suja está a ir.Se não for tratada numa estação de tratamento pode causar grandes estragos no oceano!
Nesses locais (as ETAR - Estações de Tratamento de Águas Residuais) usam-se produtos químicos que separam a sujidade da água, que pode assim seguir o seu ciclo sem poluir o meio ambiente.
Muitas indústrias (ainda) lançam nas águas os resíduos da sua produção, sem os tratar. Algumas vezes são resíduos tóxicos (e malcheirosos) que destroem a vida dos rios e que acabam por chegar aos mares.
Os derrames de petróleo
Outro grande problema, talvez o que provoca um impacto mais visível, é o derramamento petróleo nas águas do mar.
Normalmente estes derramamentos são acidentais e acontecem quando os grandes petroleiros têm problemas ou afundam.
O mais grave da questão é que muitas vezes há derramamentos propositados!Os navios decidem fazer a limpeza dos seus porões de petróleo em alto mar, o que é altamente proibido, mas muito mais barato do que fazê-lo num porto.
E o que é que acontece quando há um derramamento?Acontece o que viste na televisão no fim de 2002 com o navio «Prestige»: as plantas, aves, mamíferos, peixes e crustáceos que habitam na zona (Galiza, em Espanha) foram afectados pela maré negra do petróleo.
Por causa da maré negra, os seres vivos morrem intoxicados.
E se pensas que as aves conseguem fugir, estás muito enganado. Elas mergulham para caçar peixes e depois, com o peso do crude (o nome do petróleo em bruto) nas asas já não conseguem levantar voo.
Mas este mar poluído também não é bom para nós: fica impróprio para banhos ou mergulhos. Tomar banho numa praia suja pode deixar as pessoas doentes.
Sabias que apenas uma gota de óleo pode destruir centenas e centenas de litros de água potável?

Chuvas Ácidas
As chuvas ácidas constituem um dos efeitos da poluição atmosférica. Podemos defini-las como precipitações aquosas com um valor de pH anormalmente baixo, contendo dissolvidos ácido sulfúrico e ácido nítrico.


São produzidas quando o dióxido de enxofre (SO2) e os óxidos de azoto (NOx) se combinam com o vapor de água da atmosfera, óxidos estes resultantes de diversas actividades humanas. Considera-se que uma chuva é ácida quando o seu pH é inferior a 5.6. Há já alguns anos que se tem vindo a verificar o aumento crescente da acidez de algumas precipitações, se bem que os efeitos devastadores só se tenham começado a fazer sentir na década de 80. Na realidade, as chuvas ácidas são uma consequência directa dos mecanismos de autodepuração da atmosfera.
Apesar de os processos que transformam alguns gases da atmosfera em ácidos (ácido sulfúrico - H2SO4 - e ácido nítrico - HNO3) poderem ser produzidos de modo natural, devido à actividade vulcânica ou à acção de bactérias do solo, a realidade é que a utilização massiva de combustíveis fósseis provoca a emissão para a atmosfera de grandes quantidades de SO2 e NOx. A sequência das reacções químicas que estão na origem das chuvas ácidas ocorre ao nível da troposfera.


Sítios utilizados na pesquisa:
http://aprenderbrincando.no.sapo.pt/tipos_de_poluicao.htm























































































































Energia geotérmica







eA energia geotérmica existe desde que o nosso planeta foi criado. Geo significa terra e térmica significa calor, por isso, geotérmica é a energia calorífica que vem da terra.
Alguma vez partiste ao meio um ovo cozido sem lhe tirar a casca? O ovo é como a terra por dentro. A gema amarela é semelhante ao centro da terra, a parte branca corresponde ao manto da terra e a pequena casca protectora assemelha-se á crosta terrestre.
Abaixo da crosta terrestre, ou seja, a camada superior do manto é constituída por uma rocha líquida, o magma (encontra-se a altas temperaturas). A crosta terrestre flutua nesse magma.
Por vezes, o magma quebra a crosta terrestre chegando á superfície, a este fenómeno natural chama-se vulcão e o magma passa a designar-se lava. Em cada 100 metros de profundidade a temperatura aumenta 3º Celsius.



























































































































































A água contida nos reservatórios subterrâneos pode aquecer ou mesmo ferver quando contacta a rocha quente. A água pode mesmo atingir 148º Celsius.Existem locais, as furnas, onde a água quente sobe até á superfície terrestre em pequenos lagos. A água é utilizada para aquecer prédios, casas ou piscinas no Inverno, e até para produzir electricidade. Em Portugal existem furnas nos Açores.
Em alguns locais do planeta, existe tanto vapor e água quente que é possível produzir energia eléctrica. Abrem-se buracos fundos no chão até chegar aos reservatórios de água e vapor, estes são drenados até á superfície por meio de tubos e canos apropriados.




Através destes tubos a o vapor é conduzido até á central eléctrica geotérmica. Tal como numa central eléctrica normal, o vapor faz girar as lâminas da turbina como uma ventoinha. A energia mecânica da turbina é transformada em energia eléctrica através do gerador. A diferença destas centrais eléctricas é que não é necessário queimar um combustível para produzir electricidade.
Após passar pela turbina o vapor é conduzido para um tanque onde vai ser arrefecido. O fumo branco que se vê na figura é o vapor a transformar-se novamente em água no processo de arrefecimento. A água é de novo canalizada para o reservatório onde será naturalmente aquecida pelas rochas quentes.
Na Califórnia existem 14 locais onde se pode produzir electricidade a partir da energia geotérmica. Alguns deles ainda não são explorados porque os reservatórios subterrâneos de água são pequenos e estão muito isolados ou a temperatura da
água não é suficientemente quente. A energia eléctrica gerada por este sistema na Califórnia é suficiente para abastecer 2 milhões de casas.
O aproveitamento directo do calor existente no interior da terra, nas regiões vulcânicas, tem sido efectuado há já bastantes anos. A utilização de "águas quentes" em fontes termais remonta às civilizações etruscoromanas. Também o aproveitamento dessa energia para cozinhar tem sido feito há já algum tempo - o famoso cozido das furnas, na ilha de S. Miguel, é disso um bom exemplo (colocam-se os ingredientes do cozido num recipiente que é envolvido em serapilheira e atado; seguidamente é introduzido num buraco no solo e é tapado com terra).



Com a utilização indiscriminada dos recursos energéticos não renováveis disponíveis, torna-se cada vez mais necessário recorrer a fontes de energia renováveis como o Sol, o Vento e a Água. A energia dos materiais em fusão no interior da terra – energia geotérmica, pode igualmente ser aproveitada, constituindo, assim, um outro tipo de energia alternativa. Nalguns países como nos Estados Unidos, na Itália e na Islândia têm sido construídas centrais geotérmicas destinadas ao aproveitamento desta energia e à sua conversão em energia eléctrica, evitando-se assim o recurso aos combustíveis fósseis e evitando a emissão de gases poluentes resultantes da utilização de combustíveis fósseis.
Também nos Açores, na ilha de S. Miguel, existe uma central geotérmica, com a capacidade de produzir 4.6 Mwe .
Neste tipo de centrais, aproveita-se a existência de reservatórios de água subterrânea a elevada temperatura, que pode atingir os 370 ºC , em virtude do contacto com as rochas quentes. Abrem-se buracos fundos no chão até chegar aos reservatórios de água e vapor que são drenados até á superfície por meio de tubos e canos apropriados. Através destes tubos, o vapor é conduzido até à central eléctrica geotérmica. Aí, e à semelhança do que se passa numa central eléctrica normal, o vapor faz girar as lâminas da turbina. A energia mecânica da turbina é então transformada em energia eléctrica através do gerador. Após passar pela turbina o vapor é conduzido para um tanque onde vai ser arrefecido transformando-se novamente em água (condensa-se) devido ao processo de arrefecimento. A água é de novo canalizada para o reservatório subterrâneo onde será naturalmente aquecida pelas rochas quentes com que se encontra em contacto, de forma a sustentar a produção.
Em muitas centrais geotérmicas observa-se a emissão de um vapor branco. Contudo é apenas vapor de água e não qualquer outro gás resultante da combustão de fuel, carvão, ... como nas centrais térmicas. Este tipo de centrais contribui para a diversificação das energias alternativas e poupa as fontes não renováveis, sendo, por isso, muito usada em diversos países.
Estima-se que, actualmente, este tipo de centrais satisfazem as necessidades energéticas de cerca de 60 milhões de pessoas em 21 países.
A água aquecida geotermicamente é utilizada para piscicultura, agricultura, aquecimento de casas, processos industriais (secagem de madeira e de alimentos), para impedir que as estradas gelem no inverno (através da instalação de tubos por baixo do pavimento) , ... Em Reykjavik, capital da Islândia, cerca de 95% das casas são aquecidas por este processo, sendo, por isso, considerada uma das cidades menos poluídas do mundo.






























A energia do mar


Os oceanos podem ser uma fonte de energia para iluminar as nossas casas e empresas. Neste momento, o aproveitamento da energia dos mar é apenas experimental e raro.Mas como é que se obtém energia a partir dos mares?Existem três maneiras de produzir energia usando o mar: as ondas, as marés ou deslocamento das águas e as diferenças de temperatura dos oceanos.
A energia térmica dos oceanos
O este tipo de energia oceânica usa as diferenças de temperatura do mar. Se alguma vez mergulhares no oceano notarás que a água se torna mais fria quanto mais profundo for o mergulho. A água do mar é mais quente á superfície porque está exposta aos raios solares; é por isso que os mergulhadores vestem fatos próprios para mergulhar em zonas profundas. Os fatos colam-se ao corpo mantendo-o quente.
Pode-se usar as diferenças de temperatura para produzir energia, no entanto, são necessárias diferenças de 38º Fahrenheit entre a superfície e o fundo do oceano. Esta fonte de energia está a ser usada no Japão e no Hawai, mas apenas como demonstração e experiência.

Energia dos oceanos
xistem três formas de aproveitamento da energia dos oceanos: a energia das marés (maré-motriz), associada às correntes marítimas, a energia das ondas, com maior potencial de exploração e a energia térmica dos oceanos.

Maré-motriz
Sistema de geração de energia elétrica que utiliza o movimento de elevação (fluxo) das marés para encher um reservatório e movimentar uma comporta. Quando o nível do mar abaixa (reflui), a comporta se abre, formando uma queda d’água que gira uma turbina ligada a um gerador elétrico. O movimento regular de fluxo e refluxo, a cada 12 horas, é o fator que possibilita o aproveitamento dessa fonte de energia.
Para que este sistema funcione bem são necessárias marés e correntes fortes. Tem que haver um aumento do nível da água de pelo menos 5,5 metros da maré baixa para a maré alta. Existem poucos sítios no mundo onde se verifique tamanha mudança nas marés.

Energia das ondas

















































O aproveitamento é feito empregando, um conjunto de bóias (distantes uns poucos quilômetros da costa) que utiliza o movimento superficial do mar para gerar eletricidade, através de um equipamento que fica em contato com o fundo do mar. É um processo limpo e, atualmente, já existem algumas usinas funcionando no mundo, entre as quais uma na Escócia (750 kW) e outra (400 kW) na ilha de Açores, em Portugal.
A energia cinética do movimento ondular pode ser usada para pôr uma turbina a funcionar.
No exemplo da figura, a elevação da onda numa câmara de ar provoca a saída do ar lá contido; o movimento do ar pode fazer girar uma turbina. A energia mecânica da turbina é transformada em energia eléctrica através do gerador.
Quando a onda se desfaz e a água recua o ar desloca-se em sentido contrário passando novamente pela turbina entrando na câmara por comportas especiais normalmente fechadas.
Esta é apenas uma das maneiras de retirar energia da ondas. Actualmente, utiliza-se o movimento de subida/descida do onda para dar potência a um êmbolo que se move para cima e para baixo num cilindro. O êmbolo pode pôr um gerador a funcionar.
Os sistemas para retirar energia das ondas são muito pequenos e apenas suficientes para iluminar uma casa ou algumas bóias de aviso por vezes colocadas no mar.




























Portugal é hoje um dos países que dominam a tecnologia das centrais de coluna de água oscilante e respectivo equipamento incluindo a conversão por turbina de ar. Uma oportunidade próxima é a construção prevista na Foz do Douro duma central, basicamente do mesmo tipo, integrada numa obra de protecção costeira. É de referir que a tecnologia da coluna de água oscilante, associada a estruturas fixas, tem sido considerada particularmente adequada para sistemas mistos de energia das ondas e eólica offshore, e que há sistemas offshore em desenvolvimento (Japão, Irlanda, reino Unido)


Na evolução dinâmica das indústrias de energia renováveis a energia das ondas está a emergir. A tecnologia é relativamente nova e actualmente ainda não é economicamente competitiva com outras tecnologias mais maduras como o caso da energia eólica, no entanto o interesse por parte dos governos e da indústria continua a crescer sendo perponderante o facto das ondas possuírem elevada densidade energética

Energia hídrica
Nas usinas hidrelétricas, a energia elétrica tem como fonte principal a energia proveniente da queda de água represada a uma certa altura. A energia potencial que a água tem na parte alta da represa é transformada em energia cinética, que faz com que as pás da turbina girem, acionando o eixo do gerador, produzindo energia elétrica.
Utiliza-se a energia hídrica no Brasil em grande escala, devido aos grandes mananciais de água existentes.
Atualmente estão sendo discutidas fontes alternativas para a produção de energia elétrica, pois a falta de chuvas está causando um grande déficit na oferta de energia elétrica. A maior usina hidrelétrica do Brasil é a de Itaipu (Foz de Iguaçu) que tem capacidade de 12600 MW














Energia eólica




























• Como funciona?
Os moinhos de vento foram inventados na Pérsia no século V para bombear água para irrigação. Os mecanismos básicos de um moinho de vento não mudaram desde então: o vento atinge uma hélice que ao movimentar-se gira um eixo que impulsiona uma bomba, uma moenda ou, em tempos mais modernos, um gerador de eletricidade. As hélices de uma turbina de vento são diferentes das lâminas dos antigos moinhos porque são mais aerodinâmicas e eficientes. Seu movimento ativa um eixo que está conectado ao gerador de eletricidade.
• Benefícios e desvantagens:
A fonte eólica, como a nuclear, também não emite gases responsáveis pelo aquecimento global e sua tecnologia pode ser instalada em locais isolados.Porém, é um sistema intermitente (se não tem vento, não tem energia) que necessita de uma complementação. Seja através de uma outra usina de outro tipo, seja pelo armazenamento da energia produzida em baterias. O custo desta forma de geração ainda é muito alto principalmente devido a sua baixa eficiência. Muitos ambientalistas questionam a poluição sonora provocada pelo movimento das hélices e os transtornos causados aos pássaros em migração. Além disso, os sistemas que utilizam baterias, também sofrem com o problema da deposição adequada deste material (fonte de ácidos e metais pesados altamente poluentes e nocivos ao meio ambiente) quando de sua substituição, principalmente se instalados em locais isolados.
Existem atualmente, mais de 20 000 turbinas eólicas de grande porte em operação no mundo (principalmente no Estados Unidos). Na Europa, espera-se gerar 10 % da energia elétrica a partir da eólica, até o ano de 2030.
O Brasil produz e exporta equipamentos para usinas eólicas, mas elas ainda são pouco usadas. Aqui se destacam as Usinas do Camelinho (1MW, em MG), de Mucuripe (1,2MW) e da Prainha (10MW) no Ceará, e a de Fernando de Noronha em Pernambuco.













Energia geotermica







.
Energia geotérmica é a energia produzida de rochas derretidas no subsolo (magma) que aquecem a água no subsolo. Na Islândia, que é um país localizado muito ao Norte, próximo do Círculo Polar Ártico, com vulcanismo intenso, onde a água quente e o vapor afloram à superfície (gêiseres- fig. 3) ou se encontram em pequena profundidade, tem uma grande quantidade de energia geotérmica aproveitável e a energia elétrica é gerada a partir desta.
Figura 3 -Geiseres
As usinas elétricas aproveitam esta energia para produzir água quente e vapor. O vapor aciona as turbinas que geram quase 3 000 000 joules de energia elétrica por segundo e a água quente percorre tubulações até chegar às casas.
Nos Estados Unidos da América há usinas deste tipo na Califórnia e em Nevada. Em El Salvador, 30% da energia elétrica consumida provém da energia geotérmica.


Uma empresa suíça e outra australiana estão competindo entre si para ser a primeira a desenvolver uma forma comercial de aproveitamento da energia geotermal. Esse tipo de energia, além de limpa, está disponível em vários locais do mundo e a oferta é milhares de vezes maior do que a demanda actual.Uma das empresas é a Geopower Basel, sediada na cidade de Basiléia, na Suíça. A outra, a Geodynamics Limited, é baseada em Queensland, na Austrália, mas as perfurações para pesquisa e produção de energia ocorrem na cidade de Innamincka.
O conceito é bastante simples. O núcleo da Terra, composto de rochas incandescentes, é extremamente quente. Esse calor pode ser utilizado para transformar água em vapor que, por sua vez, pode ser empregado para mover turbinas para produzir eletricidade. Além de ser barata e renovável, a energia geotermal tem outra vantagem em relação às outras opções de energias alternativas, como a eólica e a solar: os geradores operam ininterruptamente.
A idéia não é nova e nem prerrogativa dos países ricos. Em 2005, a BBC News publicou uma matéria sobre o Kenya, um país africano bastante pobre que está sobre




uma das regiões com maior potencial geotérmico do mundo. Mas um dos países mais agraciados com potencial energético geotérmico são os riquíssimos Estados Unidos.
Segundo um estudo do MIT publicado pela agência de notícias CNet aproximadamente 40% de todo o vasto território americano possui condições para a geração de energia geotermal. Se todo esse potencial fosse usado, as usinas geotérmicas produziriam 56 mil vezes mais energia do que os americanos gastam atualmente, com impacto ao meio ambiente próximo a zero.
Um investimento de US$ 800 milhões - baixo, para os padrões americanos - poderia levar à produção de produção de todas as 104 usinas nucleares em operação nos Estados Unidos. Em termos mundiais, se todo o potencial da Terra fosse usado, a produção de energia seria 250 mil vezes maior do que a demanda.100 gigawats de energia elétrica até 2050, o equivalente à soma da












• Como funciona?
A energia solar é obtida através da conversão direta da luz natural em eletricidade (efeito fotovoltaico). Esse efeito causa o aparecimento de uma diferença de potencial, nos extremos de uma estrutura de material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A célula fotovoltaica é a unidade fundamental do processo de conversão. Os raios do sol, ao atingirem o módulo que contém as células fotovoltaicas produzem eletricidade, sob a forma de corrente contínua, similar às das pilhas e baterias automotivas. Esta energia pode ser acumulada em baterias e utilizada à noite ou em longos períodos de mau tempo. Inversores são necessários para converter essa energia elétrica de corrente contínua em corrente alternada, possibilitando a utilização direta em uma residência.













• Benefícios e desvantagens:
















A maior vantagem da energia solar é poder ser instalada em locais isolados sem a necessidade de linhas de transmissão. O custo dessa energia ainda é muito elevado e sua aplicação limitada. O maior uso da energia solar, hoje em dia, é em sistemas de aquecimento de água, sem produção de eletricidade.Porém as células fotovoltaicas, assim como as baterias são fabricadas com materiais (ácidos e metais pesados) que podem causar sérios problemas ambientais se não descartados corretamente.









Figura 6 - Painel solar fotovoltaico que usa energia da luz solar para sustentar telefone celular público em local isolado na Austrália.
O sistema de co-geração fotovoltaica também é uma solução; uma fonte de energia fotovoltaica é conectada em paralelo com uma fonte local de eletricidade. Este sistema de co-geração voltaica está sendo implantado na Holanda em um complexo residencial de 5000 casas, sendo de 1 MW a capacidade de geração de energia fotovoltaica. Os Estados Unidos, Japão e Alemanha têm indicativos em promover a utilização de energia fotovoltaica em centros urbanos. Na Cidade Universitária de São Paulo, há um prédio que utiliza este tipo de fonte de energia elétrica.






Está concluída a primeira fase de construção do futuro parque solar denominado Waldpolenz, pertol de Brandis, na Alemanha. Trata-se do maior parque de energia solar do Mundo. Esta unidade de produção de energia solar terá a capacidade de 40 milhões de Kw por hora e deve estar finalizada dentro de dois anos. Os painéis colocados já foram inspeccionados.
Biomassa
São materiais de origem vegetal como lenha, bagaço da cana, resíduos da indústria de papel, etc., além do biogás (obtido pela decomposição do lixo) que podem ser utilizados para produzir calor ou produzir energia num processo similar ao das termelétricas.


A matéria orgânica produzida pelas plantas através da fotossíntese - processo que utiliza a radiação solar como fonte energética - é fonte energética de quase todos os seres vivos. Graças a grande cadeia alimentar, onde a base primária são os vegetais, essa energia é repassada para os animais, diretamente para os herbívoros e destes para os carnívoros primários e secundários. Plantas, animais e seus derivados são biomassa. Sua utilização como combustível pode ser feita na sua forma bruta ou através de seus derivados. Madeira, produtos e resíduos agrícolas, resíduos florestais, excrementos animais, carvão vegetal, álcool,


óleos animais, óleos vegetais, gás pobre, biogás são formas de biomassa utilizadas como combustível. A renovação na biomassa se dá através do chamado ciclo do carbono. A decomposição ou a queima da matéria orgânica ou de seus derivados provoca a liberação de CO2 na atmosfera. As plantas, através da fotossíntese, transformam o CO2 e água nos hidratos de carbono, que compõe sua massa viva, liberando oxigênio. Desta forma a utilização da biomassa, desde que não seja de maneira predatória, não altera a composição média da atmosfera ao longo do tempo.
A biomassa pode ser utilizada em diversas formas e estado para obtenção das mais variadas formas de energia seja por conversão direta ou indireta. Como vantagens da utilização da biomassa em substituição aos combustíveis fósseis podemos citar a menor poluição atmosférica global e localizada, estabilidade do ciclo de carbono e maior emprego de mão de obra.
Em relação a outros tipos de energias renováveis, a biomassa, sendo energia química, se destaca pela alta densidade energética e pelas facilidades de armazenamento, conversão e transporte. Outra vantagem é a semelhança entre os motores e sistemas de produção de energia com utilização de biomassa e os que utilizam energias fósseis. De forma que a substituição não teria impacto tão grande na indústria de produção de equipamentos, nem nas bases instaladas de transporte e produção de energia elétrica.

Célula a Combustível



Uma célula a combustível é um dispositivo de conversão de energia eletroquímica, que transforma hidrogênio e oxigênio em eletricidade, calor e água. Ao contrário de uma bateria, uma célula a combustível não necessita ser carregada e produzirá energia continuamente desde que seja fornecido o combustível (hidrogênio). É um processo bastante limpo, porém ainda se encontra em fase de pesquisas e testes. Uma célula a combustível consiste em dois eletrodos (condutor metálico por onde uma corrente elétrica entra num sistema ou sai dele) separados por um eletrólito (condutor de eletricidade, sólido ou liquido, no qual o transporte de carga se realiza por meio de íons). O hidrogênio é alimentado no ânodo (-) (eletrodo para onde se dirigem os íons negativos) e o oxigênio (ou ar) entra na célula através do cátodo (+) (eletrodo de onde partem os elétrons e para onde se dirigem os íons positivos). Através da ação de um catalisador, os átomos de hidrogênio são decompostos em prótons (H+) e elétrons (e-), que seguem caminhos diferentes para o cátodo.
Os prótons (H+) são conduzidos através do eletrólito para o cátodo e os elétrons (e-), que não podem passar através do eletrólito, criam uma corrente elétrica externa que é

Conclusão?

Os dez ministros de Energia dos países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) concordaram hoje em colaborar na pesquisa e desenvolvimento de fontes de energia alternativas, inclusivamente a nuclear, para reduzir a sua dependência do petróleo.
O acordo, assinado pelos ministros durante uma reunião em Singapura, também promove a integração do mercado energético da região. A maioria dos países do grupo importa petróleo e gás natural.
«A Asean não é uma excepção. Como uma das regiões de maior crescimento económico, precisa cada vez mais de aumentar o fornecimento de petróleo», afirmou durante o seu discurso o vice-primeiro-ministro de Singapura, Shunnugan Jayakumar.
A Indonésia é o único membro da Asean que faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas há vários anos a sua produção é menor do que a procura. Já o pequeno sultanato do Brunei exporta cada vez menos petróleo devido à progressiva queda da sua produção.
Poluição do solo


O solo é um corpo vivo, de grande complexidade e muito dinâmico. Tem como componentes principais a fase sólida (matéria mineral e matéria orgânica), e a água e o ar na designada componente "não sólida". O solo DEVE ser encarado como uma interface entre o ar e a água (entre a atmosfera e a hidrosfera), sendo imprescindível à produção de biomassa. Assim, o solo não é inerte, o mero local onde assentamos os pés, o simples suporte para habitações e outras infra-estruturas indispensáveis ao Homem, o seu "caixote do lixo"!. Sempre que lhe adicionamos qualquer substância estranha, estamos a poluir o solo e, direta ou indiretamente, a água e o ar.

Contaminação do solo

O uso da terra para centros urbanos, para as atividades agrícola, pecuária e industrial tem tido como conseqüência elevados níveis de contaminação. De fato, aos usos referidos associam-se, geralmente, descargas acidentais ou voluntárias de poluentes no solo e águas, deposição não controlada de produtos que podem ser resíduos perigosos, lixeiras e/ou aterros sanitários não controlados, deposições atmosféricas resultantes das várias atividades, etc. Assim, ao longo dos últimos anos, têm sido detectados numerosos casos de contaminação do solo em zonas, quer urbanas, quer rurais.
A contaminação do solo tem-se tornado uma das preocupações ambientais, uma vez que, geralmente, a contaminação interfere no ambiente global da área afetada (solo, águas superficiais e subterrâneas, ar, fauna e vegetação), podendo mesmo estar na origem de problemas de saúde pública.
Regra geral, a contaminação do solo torna-se problema quando:
• há uma fonte de contaminação;
• há vias de transferência de poluentes que viabilizam o alargamento da área contaminada;
• há indivíduos e bens ameaçados por essa contaminação.
O problema pode ser resolvido por:
• remoção dos indivíduos e/ou bens ameaçados;
• remoção da fonte de poluição;
• bloqueamento das vias de transferência (isolamento da área).




Medidas de recuperação do solo

Se o estudo de solos contaminados é recente, a investigação e desenvolvimento de processos e tecnologias de tratamento é-o ainda mais. A abordagem das áreas contaminadas considera, normalmente, três fases fundamentais:
1. Identificação das áreas contaminadas (inventários);
2. Diagnóstico-avaliação das áreas contaminadas;
3. Tratamento das áreas contaminadas.
Actualmente consideram-se três grandes grupos de métodos de descontaminação de solo:
• descontaminação no local ("in-situ");
• descontaminação fora do local ("on/off-site");
• confinamento/isolamento da área contaminada.
Esta 3ª opção não se trata verdadeiramente de um processo de descontaminação, mas sim de uma solução provisória para o problema. O tratamento do solo como metodologia de recuperação de áreas contaminadas é uma alternativa cada vez mais significativa relativamente à sua deposição em aterros sanitários, devido essencialmente ao aumento dos custos envolvidos.
Tecnologias de Tratamento
A Fig. 1 sistematiza os métodos e técnicas disponíveis para tratamento de solos contaminados. As técnicas "on/off site" exigem a extracção, por escavação, do solo contaminado. O solo extraído pode ser tratado no local ("on-site") ou em estações de tratamento ("off site"), sendo depois reposto no local de origem ou noutro para outros fins, depois de descontaminado.
Com a tecnologia disponível actualmente, uma parte dos solos contaminados ainda não é ou é problematicamente descontaminável, devido a problemas de ordem vária como: emissões gasosas de alto risco, concentrações residuais inaceitavelmente elevadas e/ou produção de grandes quantidades de resíduos contaminados. Isto é particularmente verdade para solos poluidos com hidrocarbonetos aromáticos halogenados e/ou metais pesados, bem como com solos contendo elevada percentagem de finos.
Para além destes aspectos, algumas das técnicas utilizadas envolvem elevados custos de tratamento. Dos diferentes métodos de descontaminação do solo (biológicos ou não biológicos), apenas os biológicos e a incineração permitem a eliminação ambiental dos poluentes orgânicos, através da sua mineralização.


As necessidades energéticas das técnicas térmicas são, normalmente, bastante elevadas e são possíveis emissões de contaminantes perigosos. Contudo, em determinados casos, podem ser utilizadas temperaturas substancialmente baixas, levando a consumos de energia relativamente diminutos. O processo é ainda passível de minimizar outros tipos de poluição ambiental, se as emissões gasosas libertadas forem tratadas. As instalações para este método de tratamento podem ser semi-móveis, e os custos dependem, não só do processo em si, como também do teor de humidade, tipo de solo e concentração de poluentes, bem como de medidas de segurança e das regulamentações ambientais em vigor.
Tratamento Físico-Químico
Dos processos físico-químicos, os métodos actualmente mais usados baseiam-se na lavagem do solo. Estes métodos fundamentam-se no princípio tecnológico da transferência de um contaminante do solo para um aceitador de fase líquida ou gasosa. Os principais produtos a obter são o solo tratado e os contaminantes concentrados. O processo específico de tratamento depende do tipo(s) de contaminante(s), nomeadamente no que se refere ao tipo de ligação que estabelece com as partículas do solo.
Geralmente as argilas têm uma elevada afinidade para a maior parte das substâncias contaminantes (por mecanismos físicos e químicos). Assim, para separar os contaminantes do solo, há que remover as ligações entre estes e partículas do solo, ou extrair as partículas do solo contaminadas. A fase seguinte consiste na separação do fluido, enriquecido em contaminantes das partículas de solo limpas.
Adicionalmente pode ser necessário considerar um circuito de exaustão e tratamento do ar, se for provável a libertação de compostos voláteis. A aplicação desta técnica pode não ser viável (técnica e economicamente), especialmente quando a fracção argila do solo é superior a 30%, devido à quantidade de resíduo contaminado gerada.
Tratamento Biológico
Os métodos biológicos baseiam-se no facto de que os microorganismos têm possibilidades praticamente ilimitadas para metabolizar compostos químicos. Tanto o solo como as águas subterrâneas contêm elevado número de microorganismos que, gradualmente, se vão adaptando às fontes de energia e carbono disponíveis, quer sejam açucares facilmente metabolizáveis, quer sejam compostos orgânicos complexos. No tratamento biológico, os microorganismos naturais, ou indígenas, presentes na matriz, são estimulados para uma degradação controlada dos contaminantes (dando às bactérias um ambiente propício, i.e., oxigénio, nutrientes, temperatura, pH, humidade, mistura, etc.). Em determinadas situações (presença de poluentes muito persistentes), pode ser necessário recorrer a microorganismos específicos ou a microorganismos geneticamente modificados, de modo a conseguir uma optimização da biodegradação.
Actualmente as principais técnicas biológicas de tratamento incluem:
• "Landfarming"
• Compostagem
• Descontaminação no local
• Reactores biológicos
• Outras técnicas inovadoras (cometabolismo, desnitrificação, etc).
Estas técnicas, à excepção do "landfarming", estão ainda numa fase de desenvolvimento.
Recentemente, tem sido dada particular relevância aos métodos biológicos de descontaminação de solos, tecnologia promissora que pode vir a ter um papel de importância crescente na recuperação de áreas contaminadas pelas actividades industrial e urbana. O tratamento biológico do solo diminui os riscos para a saúde pública, bem como para o ecossistema e, ao contrário da incineração ou dos métodos químicos, não interfere nas propriedades naturais do solo.



A poluição do solo é causada pelos lixos que as pessoas deixam no chão da sua casa, da sua rua, do jardim da sua cidade, do pinhal ou das matas quando fazem um piquenique… da berma das estradas quando vão de carro e atiram lixo pela janela… e também nas praias, quando, no final de um agradável dia de Verão passado à beira-mar, regressam às suas casas mas deixaram os restos e os lixos na areia.


A terra não fica poluída com fumaça, gases tóxicos ou esgoto. Os principais poluentes do solo são os agrotóxicos e as montanhas de lixo sólido, amontoados em lugares não apropriados, como os depósitos clandestinos.

Os agrotóxicos são substâncias que os agricultores jogam nas plantações. Eles impedem que insetos e outros bichos acabem com a produção. São como uma vacina contra as doenças das plantas.

Os fertilizantes servem para fazer as plantas crescerem mais fortes.O problema é que quando comemos esses alimentos, estamos ingerindo também os agrotóxicos e fertilizantes.
Os principais agrotóxicos são os pesticidas e os herbicidas. Cada um mata um tipo de praga. Os principais fertilizantes são os fosfatos e nitratos, que vão se acumulando no solo e poluindo cada vez mais.

Alguns agricultores não usam fertilizantes nem agrotóxicos. Eles utilizam soluções naturais para combater as pragas. Isso é chamado de "agricultura orgânica". Alguns supermercados vendem alimentos orgânicos. Eles são um pouco mais caros do que o normal, mas vale a pena: fazem bem para a saúde e para a natureza.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Impacto da poluição no homem





Vivemos numa sociedade de movimentação contínua. Circulamos muito e se formos analisar por que fazemos isso chegaremos a uma conclusão simples: movimentamo-nos demais porque o transporte é barato. Vivemos uma ilusão de fartura em transportes que nos está a conduzir para um colapso de recursos naturais. A paisagem urbana contemporânea é marcada pelas vias de circulação. Em áreas urbanas, as vias de circulação ocupam tanto espaço quanto as de habitação. Infelizmente, ainda há pessoas que vêem em viadutos e em grandes avenidas uma marca de progresso, mas a consciência ecológica levar-nos-á a uma revisão de nossos hábitos de transporte. Reduzir é a solução preferencial. A solução de impacto ambiental zero é não ir. Por isso, tente resolver seus problemas por telefone, pela Internet ou por vídeo-conferência. Se não for possível reduzir, devemos racionalizar o transporte com iniciativas como resolver vários compromissos num único deslocamento ou levar mais pessoas no mesmo veículo. Nessa mesma linha, devemos optar pela forma de transporte com menos impacto.

Brasil – Um grupo de pesquisadores ligados a instituições científicas do Brasil, México e Chile, financiado pelo Hesita Efectues Instituto (HEI), está a desenvolver um projecto de pesquisa sobre os efeitos da poluição do ar na saúde, em grandes centros urbanos da América Latina. Denominado “Estudo de Saúde e Contaminação do Ar na América Latina” (ESCALA na sigla em espanhol), o projecto é o primeiro do género que reúne países latino-americanos.

O objectivo é avaliar mais profundamente os efeitos, a curto prazo, da poluição do ar na morte prematura de pessoas nas cidades do México, Montares e Touca (México), São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre (Brasil), e Santiago, Te muco e Trancaria (Chile). O ESCALA analisará também o impacto da poluição do ar nos grupos mais vulneráveis da população como as crianças, jovens, pessoas idosas e carentes.No Brasil, o projecto vem sendo coordenado pelo Prof. Dr. Nelson Gouveia, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Além da FMUSP, integram o projecto pesquisador da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
Diversos estudos científicos comprovam a relação da poluição atmosférica com a redução da expectativa de vida. No ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um documento contendo as Directrizes de Qualidade do Ar, no qual foram anunciados os novos padrões mundiais de qualidade do ar e as metas recomendadas para a redução dos riscos à saúde.
Participaram da elaboração do documento 80 especialistas no assunto, de várias partes do mundo, entre eles o Prof. Dr. Nelson Gouveia e o Prof. Dr. Paulo Sal diva, ambos da Faculdade de Medicina da USP. As metas requerem níveis bem mais baixos de poluição do que aqueles observados actualmente na maioria das cidades da América Latina e Caribe.
As Directrizes da OMS preconizam níveis de PM10 (material articulado) abaixo de 20 g/m3 para evitar efeitos danosos à saúde, mas muitos países latino-americanos ainda têm padrões de qualidade do ar em torno de 50 g/m3. A OMS estima que reduzir os níveis de PM10 de 50 g/m3 para 20 g/m3 poderia reduzir as mortes nas cidades poluídas em até 9% ao ano. As novas Directrizes também baixaram substancialmente os limites recomendados de ozónio e de dióxido de enxofre.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a poluição do ar em áreas urbanas que excedem esses níveis recomendados provocam mais de 750 mil mortes prematuras por ano, em todo o mundo, e mais da metade destas mortes acontece em populações de países em desenvolvimento.
Uma vez que quando comparados com os manuais de ciências, os manuais de geografia são mais dedicados ao uso de recursos ,era esperado encontrar um maior número de imagens referentes à gestão humana nestes manuais de geografia do que nos de ciências. Na
verdade é surpreendente que as imagens nos livros de geografia em relação aos dois itens: “Gestão do ambiente” e “impacto humano negativo” aparecem escassamente quando comparadas com os manuais de ciências.
Este aspecto parece-nos contraditório dado que a educação em geografia, tendo uma importância primordial em Educação Ambiental, deverá promover a consciencialização dos alunos acerca do impacto do seu comportamento, fornecendo-lhes informação científica e técnica, e ajudando-os a desenvolver competências na tomada de decisões relativamente ao ambiente (Alberto, 2002).
È também interessante constatar que as imagens de cariz mais forte no que toca a este tema são acerca de problemas de resíduos deixados a céu aberto (Fig.3) ou despejados nos rios, ou ainda imagens que retratam o fumo dos carros a ser libertado para a atmosfera. Tais imagens
podem ser encontradas em todos os manuais Portugueses analisados, como se estes fossem os únicos problemas de poluição.

A União Europeia pretende garantir a biodiversidade pela conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens no território dos Estados-Membros. Para o efeito, é criada uma rede ecológica de áreas especiais protegidas, denominada «Natura 2000». As demais actividades previstas em domínios como o controlo e a vigilância, a reintroduzição de espécies indígenas, a introdução de espécies não indígenas e a investigação e educação contribuem para dar coerência à rede.

A degradação contínua dos habitats naturais e as ameaças que pesam sobre algumas espécies constituem uma preocupação primordial na política ambiental da União europeia (UE). A presente directiva, designada Directiva "Habitats", visa contribuir para a manutenção da biodiversidade nos Estados-Membros, definindo um quadro comum para a conservação das plantas e dos animais selvagens e dos habitats de interesse comunitário.
A directiva cria uma rede ecológica europeia denominada "Natura 2000", constituída por "zonas especiais de conservação" que os Estados-Membros designam em conformidade com o disposto na directiva, assim como por zonas de protecção especial instauradas por força da
Directiva 79/409/CEE
relativa à conservação das aves selvagens.
Os anexos I (tipos de habitats naturais de interesse comunitário) e II (espécies animais e vegetais de interesse comunitário) da directiva fornecem indicações quanto aos tipos de habitats e de espécies cuja conservação exige a designação de zonas especiais de conservação. Alguns deles são definidos como tipos de habitats ou espécies "prioritários" (em perigo de extinção). O anexo IV enumera as espécies animais e vegetais que necessitam protecção particularmente estrita.
A designação das zonas especiais de conservação é feita em três etapas. Segundo os critérios estabelecidos nos anexos, cada Estado-Membro elabora uma lista de sítios que abriguem habitats naturais e espécies animais e vegetais selvagens. Com base nessas listas nacionais e em concertação com cada Estado-Membro, a Comissão aprova uma lista dos sítios de importância comunitária para cada uma das sete regiões bio geográficas da UE (alpina, atlântica, boreal, continental, macarrónica, mediterrânica e canónica). No prazo máximo de seis anos após a selecção de um sítio como sítio de importância comunitária, o Estado-Membro em causa designa esse sítio como zona especial de conservação.
Caso a Comissão entenda que foi omitido de uma lista nacional um sítio com um tipo de habitat natural ou uma espécie prioritários, a directiva prevê o lançamento de um processo de concertação entre o Estado-Membro em causa e a Comissão. Se concertação não produzir resultado satisfatório, a Comissão pode propor ao Conselho seleccionar o sítio como sítio de importância comunitária.
Nas zonas especiais de conservação, os Estados-Membros tomam todas as medidas necessárias para garantir a conservação dos habitats e evitar a sua deterioração. A directiva prevê a possibilidade de um co-financiamento das medidas de conservação pela Comunidade.

Ideias Verdes para o Controle da Poluição em Nações em Desenvolvimento
Entrevista com David Wheel, principal economista da Equipe de Infra-Estrutura e Meio Ambiente do Grupo de Pesquisa para o Desenvolvimento do Banco Mundial

O controle da poluição industrial vem ganhando cada vez mais urgência em todo o mundo nas últimas décadas. Em resposta, todas as cidades e países vêm desenvolvendo suas próprias ideias sobre como "tornar-se verdes". Por seis anos, economistas, engenheiros ambientais e analistas políticos do Banco Mundial examinaram ideias inovadoras que surgiram em diversas nações em desenvolvimento. Wheel foi o principal autor de um relatório de conclusões intitulado "Greenwich Industria: nem Roles for Comuniques, Marretas, ADN Governante", publicado em Novembro de 1999. Wheel foi entrevistado por Marlene Portei.

Pergunta: Qual é o significado dos problemas ambientais urbanos à medida que ocorrem em contextos nacionais maiores nos países do mundo em desenvolvimento que você examina nesse relatório?
Wheel: Acho que você pode afirmar que a abrangência é nacional, pois certamente discorremos sobre experiências nacionais, mas a verdade é que todos os casos importantes de contaminação ambiental local são urbanos. Você necessita ter uma certa concentração de actividades industriais ou outras para alcançar um nível de contaminação ambiental que seja realmente sério para as pessoas ou para os ecossistemas. Assim, se você examinar histórias de contaminação em larga escala de rios ou oceanos, existirão efluentes aquáticos provenientes de grandes concentrações populacionais ou industriais.






http://www.youtube.com/watch?v=cKC-mL5FS3I

Impacto da poluição no homem




Vivemos numa sociedade de movimentação contínua. Circulamos muito e se formos analisar por que fazemos isso chegaremos a uma conclusão simples: movimentamo-nos demais porque o transporte é barato. Vivemos uma ilusão de fartura em transportes que nos está a conduzir para um colapso de recursos naturais. A paisagem urbana contemporânea é marcada pelas vias de circulação. Em áreas urbanas, as vias de circulação ocupam tanto espaço quanto as de habitação. Infelizmente, ainda há pessoas que vêem em viadutos e em grandes avenidas uma marca de progresso, mas a consciência ecológica levar-nos-á a uma revisão de nossos hábitos de transporte. Reduzir é a solução preferencial. A solução de impacto ambiental zero é não ir. Por isso, tente resolver seus problemas por telefone, pela Internet ou por vídeo-conferência. Se não for possível reduzir, devemos racionalizar o transporte com iniciativas como resolver vários compromissos num único deslocamento ou levar mais pessoas no mesmo veículo. Nessa mesma linha, devemos optar pela forma de transporte com menos impacto.

Brasil – Um grupo de pesquisadores ligados a instituições científicas do Brasil, México e Chile, financiado pelo Hesita Efectues Instituto (HEI), está a desenvolver um projecto de pesquisa sobre os efeitos da poluição do ar na saúde, em grandes centros urbanos da América Latina. Denominado “Estudo de Saúde e Contaminação do Ar na América Latina” (ESCALA na sigla em espanhol), o projecto é o primeiro do género que reúne países latino-americanos.

O objectivo é avaliar mais profundamente os efeitos, a curto prazo, da poluição do ar na morte prematura de pessoas nas cidades do México, Montares e Touca (México), São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre (Brasil), e Santiago, Te muco e Trancaria (Chile). O ESCALA analisará também o impacto da poluição do ar nos grupos mais vulneráveis da população como as crianças, jovens, pessoas idosas e carentes.No Brasil, o projecto vem sendo coordenado pelo Prof. Dr. Nelson Gouveia, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Além da FMUSP, integram o projecto pesquisador da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
Diversos estudos científicos comprovam a relação da poluição atmosférica com a redução da expectativa de vida. No ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um documento contendo as Directrizes de Qualidade do Ar, no qual foram anunciados os novos padrões mundiais de qualidade do ar e as metas recomendadas para a redução dos riscos à saúde.
Participaram da elaboração do documento 80 especialistas no assunto, de várias partes do mundo, entre eles o Prof. Dr. Nelson Gouveia e o Prof. Dr. Paulo Sal diva, ambos da Faculdade de Medicina da USP. As metas requerem níveis bem mais baixos de poluição do que aqueles observados actualmente na maioria das cidades da América Latina e Caribe.
As Directrizes da OMS preconizam níveis de PM10 (material articulado) abaixo de 20 g/m3 para evitar efeitos danosos à saúde, mas muitos países latino-americanos ainda têm padrões de qualidade do ar em torno de 50 g/m3. A OMS estima que reduzir os níveis de PM10 de 50 g/m3 para 20 g/m3 poderia reduzir as mortes nas cidades poluídas em até 9% ao ano. As novas Directrizes também baixaram substancialmente os limites recomendados de ozónio e de dióxido de enxofre.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a poluição do ar em áreas urbanas que excedem esses níveis recomendados provocam mais de 750 mil mortes prematuras por ano, em todo o mundo, e mais da metade destas mortes acontece em populações de países em desenvolvimento.
Uma vez que quando comparados com os manuais de ciências, os manuais de geografia são mais dedicados ao uso de recursos ,era esperado encontrar um maior número de imagens referentes à gestão humana nestes manuais de geografia do que nos de ciências. Na
verdade é surpreendente que as imagens nos livros de geografia em relação aos dois itens: “Gestão do ambiente” e “impacto humano negativo” aparecem escassamente quando comparadas com os manuais de ciências.
Este aspecto parece-nos contraditório dado que a educação em geografia, tendo uma importância primordial em Educação Ambiental, deverá promover a consciencialização dos alunos acerca do impacto do seu comportamento, fornecendo-lhes informação científica e técnica, e ajudando-os a desenvolver competências na tomada de decisões relativamente ao ambiente (Alberto, 2002).
È também interessante constatar que as imagens de cariz mais forte no que toca a este tema são acerca de problemas de resíduos deixados a céu aberto (Fig.3) ou despejados nos rios, ou ainda imagens que retratam o fumo dos carros a ser libertado para a atmosfera. Tais imagens
podem ser encontradas em todos os manuais Portugueses analisados, como se estes fossem os únicos problemas de poluição.

A União Europeia pretende garantir a biodiversidade pela conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens no território dos Estados-Membros. Para o efeito, é criada uma rede ecológica de áreas especiais protegidas, denominada «Natura 2000». As demais actividades previstas em domínios como o controlo e a vigilância, a reintroduzição de espécies indígenas, a introdução de espécies não indígenas e a investigação e educação contribuem para dar coerência à rede.

A degradação contínua dos habitats naturais e as ameaças que pesam sobre algumas espécies constituem uma preocupação primordial na política ambiental da União europeia (UE). A presente directiva, designada Directiva "Habitats", visa contribuir para a manutenção da biodiversidade nos Estados-Membros, definindo um quadro comum para a conservação das plantas e dos animais selvagens e dos habitats de interesse comunitário.
A directiva cria uma rede ecológica europeia denominada "Natura 2000", constituída por "zonas especiais de conservação" que os Estados-Membros designam em conformidade com o disposto na directiva, assim como por zonas de protecção especial instauradas por força da
Directiva 79/409/CEE
relativa à conservação das aves selvagens.
Os anexos I (tipos de habitats naturais de interesse comunitário) e II (espécies animais e vegetais de interesse comunitário) da directiva fornecem indicações quanto aos tipos de habitats e de espécies cuja conservação exige a designação de zonas especiais de conservação. Alguns deles são definidos como tipos de habitats ou espécies "prioritários" (em perigo de extinção). O anexo IV enumera as espécies animais e vegetais que necessitam protecção particularmente estrita.
A designação das zonas especiais de conservação é feita em três etapas. Segundo os critérios estabelecidos nos anexos, cada Estado-Membro elabora uma lista de sítios que abriguem habitats naturais e espécies animais e vegetais selvagens. Com base nessas listas nacionais e em concertação com cada Estado-Membro, a Comissão aprova uma lista dos sítios de importância comunitária para cada uma das sete regiões bio geográficas da UE (alpina, atlântica, boreal, continental, macarrónica, mediterrânica e canónica). No prazo máximo de seis anos após a selecção de um sítio como sítio de importância comunitária, o Estado-Membro em causa designa esse sítio como zona especial de conservação.
Caso a Comissão entenda que foi omitido de uma lista nacional um sítio com um tipo de habitat natural ou uma espécie prioritários, a directiva prevê o lançamento de um processo de concertação entre o Estado-Membro em causa e a Comissão. Se concertação não produzir resultado satisfatório, a Comissão pode propor ao Conselho seleccionar o sítio como sítio de importância comunitária.
Nas zonas especiais de conservação, os Estados-Membros tomam todas as medidas necessárias para garantir a conservação dos habitats e evitar a sua deterioração. A directiva prevê a possibilidade de um co-financiamento das medidas de conservação pela Comunidade.

Ideias Verdes para o Controle da Poluição em Nações em Desenvolvimento
Entrevista com David Wheel, principal economista da Equipe de Infra-Estrutura e Meio Ambiente do Grupo de Pesquisa para o Desenvolvimento do Banco Mundial

O controle da poluição industrial vem ganhando cada vez mais urgência em todo o mundo nas últimas décadas. Em resposta, todas as cidades e países vêm desenvolvendo suas próprias ideias sobre como "tornar-se verdes". Por seis anos, economistas, engenheiros ambientais e analistas políticos do Banco Mundial examinaram ideias inovadoras que surgiram em diversas nações em desenvolvimento. Wheel foi o principal autor de um relatório de conclusões intitulado "Greenwich Industria: nem Roles for Comuniques, Marretas, ADN Governante", publicado em Novembro de 1999. Wheel foi entrevistado por Marlene Portei.

Pergunta: Qual é o significado dos problemas ambientais urbanos à medida que ocorrem em contextos nacionais maiores nos países do mundo em desenvolvimento que você examina nesse relatório?
Wheel: Acho que você pode afirmar que a abrangência é nacional, pois certamente discorremos sobre experiências nacionais, mas a verdade é que todos os casos importantes de contaminação ambiental local são urbanos. Você necessita ter uma certa concentração de actividades industriais ou outras para alcançar um nível de contaminação ambiental que seja realmente sério para as pessoas ou para os ecossistemas. Assim, se você examinar histórias de contaminação em larga escala de rios ou oceanos, existirão efluentes aquáticos provenientes de grandes concentrações populacionais ou industriais.

segunda-feira, 14 de abril de 2008


Impactos Ambientais da Amazónia


Os impactos ambientais causados pela desflorestação são diversos: a emissão de gases de efeito estufa é a principal causa dos impactos de actividades humanas no sistema de clima assim como o uso de combustíveis fóseis nos países desenvolvidos. Estima-se que a desflorestação já seja responsável por 10% a 35% das emissões globais anuais, com algumas estimativas ainda mais altas.
A principal fonte global de emissões pela desflorestação proveniente das florestas tropicais.
A desflorestação tropical está ocorrendo a taxas crescentes e os países que mais desmatam são: Brasil, Indonésia, Sudão, Zâmbia, México, República Democrática de Congo, e Myanmar, que já perderam mais de 71 milhões de hectares de florestas entre 1990 e 2000. Cada um destes países perdeu uma média anual de pelo menos 500.000 há de florestas.
O Brasil (com desflorestação anual média de 2,3 milhões de ha) e Indonésia (com desflorestação anual média de 1,3 milhões de há) lideram a lista de destruição florestal.
A desflorestação tropical e a degradação das florestas são a principal causa de perda de biodiversidade no planeta e estão contribuindo para uma extinção em massa de espécies, em um índice 100 a 1.000 maior do que o que poderia ser considerado normal no tempo evolutivo.
Estima-se que as mudanças climáticas, que são uma das consequências da desflorestação, possam afectar os ecossistemas e as espécies de diversas maneiras e, por esta razão, já são consideradas uma ameaça adicional à biodiversidade.
As florestas tropicais podem ser muito susceptíveis aos efeitos das mudanças climáticas. Serviços ambientais fundamentais nos ecossistemas florestais tropicais estão em risco devido às mudanças climáticas, tal como a manutenção do ciclo das águas e o balanço de carbono na atmosfera. Isto representa uma enorme ameaça adicional à biodiversidade das florestas tropicais.
Alterar a dinâmica dos ecossistemas florestais tropicais pode afectar o balanço de carbono da Terra, alterar os ciclos de água e energia e, portanto, afectar o clima.
O interesse entre a desflorestação e as mudanças climáticas pode levar as florestas tropicais a entrarem num ciclo vicioso extremamente perigoso, em que, por um lado, a desflorestação representa uma fonte importante de emissões de gases de efeito estufa e, por outro, as mudanças climáticas aumentam a vulnerabilidade das florestas tropicais aos incêndios florestais e ao desmatamento, e aceleram a conversão de florestas em ecossistemas muito mais secos e mais pobres em espécies, resultando em enormes emissões ao longo do processo.
Mas não são apenas o clima e a biodiversidade que são afectados pelo desmatamento.
Milhões de pessoas que vivem e dependem das florestas também são dramaticamente ameaçadas.
A desflorestação em regiões em desenvolvimento como a Amazónia, está frequentemente associada à violência e ameaças contra os povos indígenas e comunidades locais e tradicionais, que são expulsas de suas terras.
O trabalho escravo ou degradante também está ligado normalmente à destruição de florestas em diversos países.
A desflorestação é, portanto, um enorme problema, com sérios impactos sobre o clima, a biodiversidade e as pessoas.
São necessárias acções urgentes para combater esse mal. Para ajudar a prevenir as mudanças climáticas perigosas é absolutamente necessário que se estabeleçam medidas eficientes contra a desflorestação tropical.
Isto será importante não apenas para o clima do planeta, mas também para a manutenção da biodiversidade e para o sustento e a segurança de milhões de pessoas que dependem destas florestas.
Reduzir, Reutilizar e Reciclar !!!


Todos nós poluimos! Uso este espaço para chamar a atenção para os problemas do ambiente. Todos nós temos responsabilidades no que toca ao ambiente!EU POLUO!(mas, pretendo poluir menos!


Quais o principais cuidados a ter na separação de resíduos em casa:


Preservação da Floresta


A floresta comporta uma série de riscos que estão associados à indefinição do local de trabalho, onde o trabalhador florestal tem de enfrentar uma diversidade de situações que terá de resolver de forma rápida, autónoma e coerente. Os empregadores devem assumir a responsabilidade sobre a segurança e saúde no trabalho da empresa, com vista a reduzir os possíveis acidentes que aí possam suceder, implementando uma cultura de segurança. A floresta em Portugal ocupa, actualmente, cerca de 38 por cento do território nacional, ou seja, 3.350 mil hectares. Cerca de 87 por cento desta floresta pertence a proprietários privados, 10 por cento são baldios e os restantes 3 por cento são área do Estado. Pode-se acrescentar que a área florestal nacional tem condições para aumentar, se tivermos em conta os 2.300 mil hectares de áreas incultas, improdutivas ou de terras agrícolas de fraca capacidade de uso. No entanto, a pequena e dispersa propriedade continuará a dificultar a eficiente gestão florestal, onde se incluem as questões relacionadas com a prevenção de riscos profissionais. Para além da redução da população activa na agricultura e florestas, uma das preocupações deste sector é a disponibilidade de mão-de-obra qualificada. Como consequência, a mecanização é um imperativo de continuidade da actividade. Daí a necessidade de desenvolver novas máquinas ou adaptar o tractor agrícola para o trabalho florestal, aumentando a segurança do operador e a vida útil daquele equipamento, organizando ainda a formação profissional adequada dos seus operadores.
Para mas imformaçoes consulte o seguinte site: http://www.freewebs.com/daniehugopresevacaodafloresta/index.htm
Dani e Hugo

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Desaparecimento de espécies vegetais

Excesso de azoto nos solos leva ao desaparecimento de espécies vegetais

:: 2008-02-06
Desaparecimento gradual de espécies vegetais é um risco
Uma acumulação, mesmo fraca, de depósitos de azoto na vegetação e nos solos tem como resultado o desaparecimento gradual de espécies vegetais, alerta um estudo hoje divulgado pela revista Nature. A concentração actual desses depósitos, devida à utilização de fertilizantes azotados na agricultura e à queima de combustíveis fósseis, chega a ser sete vezes superior à que existia antes da revolução industrial, segundo investigadores norte-americanos.
No Leste e no Centro dos Estados Unidos, a concentração de azoto passou de 1 a 3 quilogramas (kg) por hectare (ha) e por ano para 7 kg/ha/ano, enquanto na Europa Central chega a atingir 17 kg/ha/ano e em partes da Holanda a 100 kg/ha/ano. Os cientistas prevêem que o ritmo de crescimento da deposição de azoto nos solos em países asiáticos e latino-americanos em desenvolvimento venha a alcançar o dos países ricos dentro de 50 anos. Em síntese, o estudo - realizado por Christopher Clark e David Tilman, da Universidade de Minnesota (EUA) - conclui que a deposição de azoto nos ecossistemas diminui o número de espécies vegetais e modifica o funcionamento e a composição dos habitats. Ao estudaram as concentrações de azoto em pradarias do Minnesota, os dois investigadores constataram que o número de espécies vegetais diminui mais quando a taxa de azoto ultrapassa o seu nível natural. No local do estudo observaram que um aumento da concentração de azoto de 10 kg/ha/ano em relação ao nível natural observado nesse local, de cerca de 6 kg/ha/ano, provoca uma diminuição de 17 por cento do número de espécies vegetais. Quando a taxa sobe mais, o número de espécies diminui mas numa proporção mais fraca, reflectindo uma maior resistência das espécies sobreviventes às concentrações elevadas de azoto.

Impacto da poluição no homem


Vivemos em uma sociedade de movimentação contínua. Circulamos muito e se formos analisar por que fazemos isso chegaremos a uma conclusão simples: nos movimentamos demais porque o transporte é barato. Vivemos uma ilusão de fartura em transportes que está nos levando a um colapso de recursos naturais. A paisagem urbana contemporânea é marcada pelas vias de circulação. Em áreas urbanas, as vias de circulação ocupam tanto espaço quanto as de habitação. Infelizmente, ainda há pessoas que vêem em viadutos e em grandes avenidas uma marca de progresso, mas a consciência ecológica nos levará a uma revisão de nossos hábitos de transporte. Reduzir é a solução preferencial. A solução de impacto ambiental zero é não ir. Por isso, tente resolver seus problemas por telefone, pela Internet ou por vídeo-conferência. Se não for possível reduzir, devemos racionalizar o transporte com iniciativas como resolver vários compromissos em um único deslocamento ou levar mais pessoas no mesmo veículo. Nessa mesma linha, devemos optar pela forma de transporte com menos impacto.
Aqui, vamos tentar estabelecer uma escala de impacto para o transporte pessoal. Observe a tabela e se quiser saber como os meios de transporte foram classificados, veja na sequência os critérios a dotados.
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Brasil – Um grupo de pesquisadores ligados a instituições científicas do Brasil, México e Chile, financiado pelo Hesita Efectues Instituto (HEI), está desenvolvendo um projecto de pesquisa sobre os efeitos da poluição do ar na saúde, em grandes centros urbanos da América Latina. Denominado “Estudo de Saúde e Contaminação do Ar na América Latina” (ESCALA na sigla em espanhol), o projecto é o primeiro do género que reúne países latino-americanos.O objectivo é avaliar mais profundamente os efeitos, a curto prazo, da poluição do ar na morte prematura de pessoas nas cidades do México, Montares e Touca (México), São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre (Brasil), e Santiago, Te muco e Trancaria (Chile). O ESCALA analisará também o impacto da poluição do ar nos grupos mais vulneráveis da população como as crianças, jovens, pessoas idosas e carentesNo Brasil, o projecto vem sendo coordenado pelo Prof. Dr. Nelson Gouveia, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Além da FMUSP, integram o projecto pesquisador da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Nesta quinta-feira, dia 6 de Setembro, Gouveia participa na Cidade do México de uma colectiva de imprensa para divulgar o projecto de pesquisa, que teve início há um ano e meio. A colectiva acontece durante a 19ª Conferência da Sociedade Internacional de Epidemiologia Ambiental (ISEE 2007), que teve início nesta quarta-feira, dia 5, e vai até o dia 9 de Setembro, na capital mexicana.O evento é promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), uma das mais importantes instituições de ensino superior dedicada à formação e investigação em saúde pública da América LatinaráDiversos estudos científicos comprovam a relação da poluição atmosférica com a redução da expectativa de vida. No ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um documento contendo as Directrizes de Qualidade do Ar, no qual foram anunciados os novos padrões mundiais de qualidade do ar e as metas recomendadas para a redução dos riscos à saúde.Participaram da elaboração do documento 80 especialistas no assunto, de várias partes do mundo, entre eles o Prof. Dr. Nelson Gouveia e o Prof. Dr. Paulo Sal diva, ambos da Faculdade de Medicina da USP. As metas requerem níveis bem mais baixos de poluição do que aqueles observados actualmente na maioria das cidades da América Latina e CaribeAs Directrizes da OMS preconizam níveis de PM10 (material articulado) abaixo de 20 g/m3 para evitar efeitos danosos à saúde, mas muitos países latino-americanos ainda têm padrões de qualidade do ar em torno de 50 g/m3. A OMS estima que reduzir os níveis de PM10 de 50 g/m3 para 20 g/m3 poderia reduzir as mortes nas cidades poluídas em até 9% ao ano. As novas Directrizes também baixaram substancialmente os limites recomendados de ozónio e de dióxido de enxofreDe acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a poluição do ar em áreas urbanas que excedem esses níveis recomendados provocam mais de 750 mil mortes prematuras por ano, em todo o mundo, e mais da metade destas mortes acontece em populações de países em desenvolvimento.
Uma vez que quando comparados com os manuais de ciências, os manuais de geografia são
Mais dedicados ao uso de recursos, era esperado encontrar um maior número de
Imagens referentes à gestão humana nestes manuais de geografia do que nos de ciências. Na
Verdade é surpreendente que as imagens nos livros de geografia em relação aos dois itens
“Gestão do ambiente” e “impacto humano negativo” aparecem escassamente quando
Comparadas com os manuais de ciências.
Este aspecto parece-nos contraditório dado que a educação em geografia, tendo uma
Importância primordial em Educação Ambiental, deverá promover a consciencialização dos
Alunos acerca do impacto do seu comportamento, fornecendo-lhes informação científica e
Técnica, e ajudando-os a desenvolver competências na tomada de decisões relativamente ao
Ambiente (Alberto, 2002).
È também interessante constatar que as imagens de cariz mais forte no que toca a este tema
São acerca de problemas de resíduos deixados a céu aberto (Fig.3) ou despejados nos rios, ou
Ainda imagens que retratam o fumo dos carros a ser libertado para a atmosfera. Tais imagens
Podem ser encontradas em todos os manuais Portugueses analisados, como se estes fossem os
Únicos problemas de poluição.

A União Europeia pretende garantir a biodiversidade pela conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens no território dos Estados-Membros. Para o efeito, é criada uma rede ecológica de áreas especiais protegidas, denominada «Natura 2000». As demais actividades previstas em domínios como o controlo e a vigilância, a reintroduzição de espécies indígenas, a introdução de espécies não indígenas e a investigação e educação contribuem para dar coerência à rede.

A degradação contínua dos habitats naturais e as ameaças que pesam sobre algumas espécies constituem uma preocupação primordial na política ambiental da União europeia (UE). A presente directiva, designada Directiva "Habitats", visa contribuir para a manutenção da biodiversidade nos Estados-Membros, definindo um quadro comum para a conservação das plantas e dos animais selvagens e dos habitats de interesse comunitário.
A directiva cria uma rede ecológica europeia denominada "Natura 2000", constituída por "zonas especiais de conservação" que os Estados-Membros designam em conformidade com o disposto na directiva, assim como por zonas de protecção especial instauradas por força da Directiva 79/409/CEE relativa à conservação das aves selvagens.
Os anexos I (tipos de habitats naturais de interesse comunitário) e II (espécies animais e vegetais de interesse comunitário) da directiva fornecem indicações quanto aos tipos de habitats e de espécies cuja conservação exige a designação de zonas especiais de conservação. Alguns deles são definidos como tipos de habitats ou espécies "prioritários" (em perigo de extinção). O anexo IV enumera as espécies animais e vegetais que necessitam protecção particularmente estrita.
A designação das zonas especiais de conservação é feita em três etapas. Segundo os critérios estabelecidos nos anexos, cada Estado-Membro elabora uma lista de sítios que abriguem habitats naturais e espécies animais e vegetais selvagens. Com base nessas listas nacionais e em concertação com cada Estado-Membro, a Comissão aprova uma lista dos sítios de importância comunitária para cada uma das sete regiões bio geográficas da UE (alpina, atlântica, boreal, continental, macarrónica, mediterrânica e canónica). No prazo máximo de seis anos após a selecção de um sítio como sítio de importância comunitária, o Estado-Membro em causa designa esse sítio como zona especial de conservação.
Caso a Comissão entenda que foi omitido de uma lista nacional um sítio com um tipo de habitat natural ou uma espécie prioritários, a directiva prevê o lançamento de um processo de concertação entre o Estado-Membro em causa e a Comissão. Se concertação não produzir resultado satisfatório, a Comissão pode propor ao Conselho seleccionar o sítio como sítio de importância comunitária.
Nas zonas especiais de conservação, os Estados-Membros tomam todas as medidas necessárias para garantir a conservação dos habitats e evitar a sua deterioração. A directiva prevê a possibilidade de um co-financiamento das medidas de conservação pela Comunidade.
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Ideias Verdes para o Controle da Poluição em Nações em Desenvolvimento
Entrevista com David Wheel, principal economista da Equipe de Infra-Estrutura e Meio Ambiente do Grupo de Pesquisa para o Desenvolvimento do Banco Mundial

O controle da poluição industrial vem ganhando cada vez mais urgência em todo o mundo nas últimas décadas. Em resposta, todas as cidades e países vêm desenvolvendo suas próprias ideias sobre como "tornar-se verdes". Por seis anos, economistas, engenheiros ambientais e analistas políticos do Banco Mundial examinaram ideias inovadoras que surgiram em diversas nações em desenvolvimento. Wheel foi o principal autor de um relatório de conclusões intitulado "Greenwich Industria: nem Roles for Comuniques, Marretas, ADN Governante", publicado em Novembro de 1999. Wheel foi entrevistado por Marlene Portei.
Pergunta: Qual é o significado dos problemas ambientais urbanos à medida que ocorrem em contextos nacionais maiores nos países do mundo em desenvolvimento que você examina nesse relatório? Wheel: Acho que você pode afirmar que a abrangência é nacional, pois certamente discorremos sobre experiências nacionais, mas a verdade é que todos os casos importantes de contaminação ambiental local são urbanos. Você necessita ter uma certa concentração de actividades industriais ou outras para alcançar um nível de contaminação ambiental que seja realmente sério para as pessoas ou para os ecossistemas. Assim, se você examinar histórias de contaminação em larga escala de rios ou oceanos, existirão efluentes aquáticos provenientes de grandes concentrações populacionais ou industrias.